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Os lucros dos setores ovino e bovino da Nova Zelândia deverão quase triplicar na próxima estação, devido aos melhores preços de mercado da carne de cordeiro, da carne bovina e da lã, e à medida que as taxas de câmbio do dólar neozelandês caem e a demanda ultrapassa a oferta, informaram economistas.

O aumento do valor das commodities alimentares no mercado internacional e a expansão da renda média da população no país motivaram a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) rever para cima a projeção de crescimento do setor para este ano. Segundo o presidente da entidade, Sussumu Honda, o faturamento das empresas deverá registrar crescimento de 8% em 2008. A previsão em janeiro era de expansão entre 4,5% e 5%.

O ministro da Agricultura francês, Michel Barnier, convocou uma conferência, a nível europeu, para os próximos dias 4 e 5 de setembro em Limoges, na França, com o objetivo de buscar soluções para a complicada situação que vive o setor ovino em toda a União Européia (UE), informou o site Eurocarne.

Chile quer exportar ovinos

postado em 20/08/2008

Até agora, o Chile não é um grande exportador de ovinos: em 2007, exportou US$ 21 milhões de carne ovina. Somando-se a isso a lã e outros produtos derivados, as exportações do setor alcançam US$ 30 milhões. Em 1997, as exportações eram de somente US$ 6 milhões. No entanto, o país tem potencial para crescer devido às condições de suas pastagens e a disponibilidade de infra-estrutura, como matadouros. Além disso, o país tem como incentivo que pode entrar nos Estados Unidos sem tarifas e que para a Europa tem uma cota de 6 mil toneladas, das quais atualmente só cobre 75%.

O mercado consumidor brasileiro deve ser o quinto maior do mundo em 2030, segundo estudo feita pela Ernst & Young Brasil e pela FGV Projetos. Em 2007, o Brasil ficou na oitava posição. O crescimento do consumo é baseado em projeção de alta de 150% do PIB (Produto Interno Bruto) do país - o que equivale a uma expansão de 4% ao ano -, chegando a US$ 2,4 trilhões em 2030. Ajustado pela paridade do poder de compra, o PIB passaria a US$ 2,5 trilhões - menor apenas que a dos Estados Unidos, China, Índia e Japão. Neste intervalo, o país ultrapassaria Alemanha, Reino Unido e França.

O mercado de produtos orgânicos ganha cada vez mais espaço nos carrinhos de clientes de supermercados brasileiros. A avaliação é do estudo "Hábitos e comportamento do consumidor", da Latin Panel, maior empresa de análise sobre consumo da América Latina, que acompanha ininterruptamente as escolhas em 8,2 mil domicílios em todo o país.

A indústria de carnes da Nova Zelândia está de olho na China como um mercado emergente para carne de cordeiro. O diretor executivo da Alliance Group, Grant Cuff, disse que a indústria também está de olho no potencial da Rússia e da Índia, mas acha que a China é o mercado mais promissor. A Índia tem tarifas de importação muito altas, o que dificulta a situação. A indústria voltará sua atenção para a Rússia assim que tiver avaliado a China para identificar clientes, formas de produtos, marcas e logísticas.

ARG: produtores retomam protestos

postado em 19/08/2008

Produtores rurais da Argentina retomaram nesta segunda-feira (18) os protestos contra as políticas governamentais para o setor agropecuário, um mês depois de o Senado anular um polêmico esquema tributário aos grãos que havia gerado um conflito de quatro meses entre campo e governo.

O aumento da taxa básica de juros, a Selic, já começou a diminuir as expectativas de inflação no Brasil, afirmou ontem o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante conferência em Nova York. A atividade econômica continua robusta e há confiança de que a autoridade monetária colocará a inflação de volta na meta central, de 4,5%, no próximo ano, comentou.

A agência de risco Moody's divulgou relatório no qual prevê que o crescimento da América Latina deve desacelerar com a correção nos preços das matérias-primas. Assim, o nível de expansão, que em 2007 foi de 5,7%, deve retornar para o patamar de 4,5%. "Isso quer dizer que a América Latina será capaz de manter um crescimento de acordo com sua capacidade produtiva, mesmo com ajuste de preços das matérias-primas nos próximos dois anos", disse Alfredo Coutino, economista sênior para a América Latina da Moody's e responsável pelo estudo.

Os menores números de cordeiros e a queda do dólar neozelandês trouxeram alívio aos produtores ovinos da Nova Zelândia, disse o Rabobank em sua última revisão sobre o setor agrícola da Nova Zelândia e da Austrália. A edição de agosto da revisão do Rabobank informa que os preços dos cordeiros ao produtor aumentaram em NZ$ 0,25 (US$ 0,17) por quilo, ou 6%, durante o último mês, à medida que os mercados internacionais se ajustaram para as menores ofertas de cordeiros e para a redução no dólar neozelandês.

A expectativa de que o Brasil exportaria um volume de milho tão grande quanto no ano passado, não deve se confirmar. O desempenho dos embarques até julho está aquém do esperado. No ano, o País comercializou 3,3 milhões de toneladas do grão ante a 4,21 milhões de toneladas no mesmo período de 2007. Os preços mais altos no mercado interno que na paridade exportação, no primeiro semestre, teriam desestimulado novos contratos de venda externa.

Estas são algumas perguntas do fórum de debates do curso online Princípios da nutrição em ovinos e caprinos de corte, respondidas pelo instrutor do curso, Rafael Camargo do Amaral, que é zootecnista, mestre em Ciência Animal e Pastagens e atualmente doutorando em Ciência Animal e Pastagens pela ESALQ-USP.

Os preços do milho no Brasil caíram cerca de 30% em algumas praças nos últimos 30 dias, mas o produto brasileiro continua sem competitividade no mercado internacional, o que indica que o país não conseguirá repetir as exportações de mais de 10 milhões de toneladas realizadas em 2007, segundo corretores.

Os fundos de investimentos, que inflaram os preços das commodities neste ano, estão saindo dos mercados agrícolas futuros. Atrás dessa saída fica um rastro de preços baixos e perspectivas ruins para os produtores, principalmente para os brasileiros, que estão prestes a iniciar o plantio de verão.

As exportações de ovinos vivos da Austrália caíram 1% no ano fiscal de 2007-08, à medida que as menores ofertas de ovinos nos estados do leste do país foram compensadas por um forte aumento nos números em Western Austrália e pela firme demanda geral. As exportações no ano totalizaram 4,09 milhões de cabeças no valor de A$ 287 milhões (US$ 254,75 milhões) FOB, com o Kuwait passando a Arábia Saudita como o principal destino de exportação da Austrália, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

Mesmo preocupadas com o tema sustentabilidade, lideranças do agronegócio brasileiro não disfarçaram a insatisfação contra o Decreto 6.514, que estabelece punições para infrações contra o meio ambiente.

O Ministério da Agricultura está concluindo um estudo que aponta um engessamento do agronegócio brasileiro. Segundo o ministro Reinhold Stephanes, cerca de 70% da área do território brasileiro não pode ser cultivada por algum motivo legal, seja por reservas florestais, indígenas ou legislações que impedem o plantio comercial. "Muito se fala sobre o fim da Amazônia, mas tenho medo da extinção da área agricultável do Brasil", disse o ministro nesta segunda-feira (11) durante a abertura do Congresso Brasileiro de Agribusiness, promovido pela Associação do setor (Abag), em São Paulo.

A globalização dos mercados e a competitividade do setor aliado às exigências dos consumidores por carnes saudáveis e ecologicamente corretas, despertam as atenções no setor de carnes e subprodutos. Nesse sentido, para que possamos competir nesse mercado exigente, torna-se necessário conhecer as principais variáveis e métodos correspondentes aos aspectos qualitativos da carne, de modo a colocar a disposição da indústria carnes a preços competitivos, que possam suprir as necessidades dos consumidores.

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados votará na próxima quarta-feira (13) um requerimento para sustar o Decreto 6514, publicado em julho deste ano, alterando a Lei de Crimes Ambientais. Para o assessor técnico da Comissão Nacional de Meio Ambiente da CNA, Rodrigo Brito, a obrigatoriedade de averbar a reserva legal em 60 dias, sob pena de multa diária, que varia de R$50 a R$500 por hectare é um dos pontos mais graves para o setor agropecuário.

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