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O perfil exportador se manteve praticamente sem mudanças com relação ao ano anterior, com a União Européia (UE) e o Brasil como principais destinos. Em volume, estes mercados absorveram 35% do total exportado cada um, níveis praticamente iguais aos obtidos em 2006. Em valor, a UE dominou o mercado, com 43%, seguida pelo Brasil, com 35% do total. Neste sentido, há uma destacada melhora do preço médio de exportação ao Brasil, que chegou a US$ 2.214 por tonelada peso carcaça, 16% a mais que a média do ano anterior.

Sem governo não vai dar

postado em 16/01/2008

Temas como problemas sanitários, rastreabilidade, biotecnologia, têm patrocinado o início dos sistemas de certificação cada vez mais em moda nos dias de hoje e, mais recentemente, a emergência do tema da sustentabilidade, estão tornando o comércio internacional de alimentos e commodities agropecuárias complexo e pautado por procedimentos e padrões negociados de forma bilateral e com frágeis inter-relações com as regras multilaterais do comércio. Essa é uma das razões por que tenho defendido que as negociações da Rodada de Doha, nessa perspectiva, tratam de temas do passado e não tocam naqueles que estão, atualmente, na vanguarda das distorções no comércio. Não nos ajuda o fato de esse intenso movimento de certificações complexas não ser acompanhado por regras multilaterais que disciplinem a sua emergência. Embora as exigências caiam sobre os agentes privados, a confiança nos sistemas depende da chancela dos governos.

A União Européia (UE) continua sendo o maior mercado da carne de cordeiro neozelandesa, recebendo 48% do total das exportações em 2007, com um volume de 164.219 toneladas. As exportações à França aumentaram em 5%, para 25.067 toneladas, enquanto os envios ao Reino Unido permaneceram estáveis, em 74.403 toneladas.

A grande quantidade de substituição no uso da terra na Nova Zelândia da produção ovina para produção de leite deverá reduzir o número total de cordeiros disponíveis para abate, informou o Rural News. Isso pode significar um aumento nos retornos pelos cordeiros. No entanto, muitos dependem dos pagamentos da maior cooperativa de lácteos da Nova Zelândia, Fonterra. O aumento previsto fortalecerá a substituição de produção de carne para leite em várias regiões do país.

A Nova Zelândia não deverá ser uma ameaça tão grande aos produtores ovinos europeus como foi no passado, justamente porque não conseguirá mais continuar vendendo carne de cordeiro a preços tão baixos. Ele disse que um aumento nos preços da carne de cordeiro neozelandesa deverá ocorrer no próximo ano.

A identificação eletrônica de ovinos deverá se tornar obrigatória em toda a Europa dentro de dois anos. O Parlamento Europeu se reuniu na última quinta-feira para dar sua opinião sobre o assunto, preparando o caminho para que os ministros agrícolas da União Européia (UE) assinem um acordo quando se reunirem na segunda-feira, dia 17, em Bruxelas.

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira (18), decreto regulamentando a lei 6.198, de 26/12/74, que trata da inspeção e fiscalização obrigatória dos produtos destinados à alimentação animal. O decreto contém um anexo atualizando normas gerais estabelecidas para inspeção e fiscalização da produção, comércio e uso de produtos de alimentação animal, que ficarão a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Está programado para hoje, dia 18 de dezembro, no Frigorífico Pantanense, em Pantâno Grande, RS, o primeiro abate de cordeiros do Programa Cordeiro de Qualidade ARCO, parceria entre a Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco) e o Programa Juntos Para Competir do SEBRAE/SENAR- FARSUL.

O Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) citou como data provável para a abertura do mercado dos Estados Unidos à carne ovina uruguaia o próximo outono. A demanda por este produto segue muito forte, sendo os principais compradores a União Européia (UE) e o Brasil - este último com uma demanda crescente nos últimos anos.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em novembro caíram 7% com relação ao ano anterior, com a demanda do Reino Unido permanecendo baixa e a produção doméstica retraída devido às más condições das pastagens e às condições do estoque. De acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados no site do Meat and Livestock Austrália (MLA), as exportações no mês totalizaram 20.467 toneladas - o menor volume mensal registrado em novembro desde 2001.

Na avaliação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os altos preços internacionais tendem a continuar no ano que vem. O otimismo impera no mercado externo quando se trata de crescimento da demanda pelas principais commodities. Mas no mercado interno as projeções para o dólar reduzem o impacto junto aos produtores.

Pesquisa realizada pelo Sebrae do Piauí mostrou que o Projeto de Ovinocaprinocultura, executado pela instituição em parceria com diversas entidades, já resultou em reflexos positivos para o segmento. Segundo a pesquisa, o projeto previa um incremento de 20% na comercialização de animais, mas a elevação foi de mais de 118% em 2006. O crescimento do rebanho, que estava previsto em 10%, teve um incremento de 89,28% ano passado.

Na América Latina e Caribe, a produção na Argentina deverá aumentar, à medida que a limitada disponibilidade de alimentos animais e as condições ruins das pastagens resultaram em mais abates. Em contraste, a produção deverá reduzir na maioria dos países desenvolvidos. Na Austrália e Nova Zelândia, a contínua retenção para a reconstrução de rebanhos deverá novamente resultar em menor produção. Similarmente, na União Européia (UE), o desacoplamento dos prêmios anuais por números de ovelhas continua reduzindo a produção.

Os produtores de ovinos da Escócia receberão agora os pagamentos emergenciais anunciados no mês passado por causa dos casos de febre aftosa. O valor de 6 libras esterlinas (US$ 12,37) por ovelha será pago pelo Governo Escocês na próxima semana após o recebimento da aprovação da União Européia (UE). A União Nacional dos Produtores Rurais da Escócia ficou satisfeita com os pagamentos, mas alertou que essa é apenas uma fração das imensas perdas que os produtores ovinos escoceses sofreram neste ano.

A União Européia tende a retrair ainda mais o seu efetivo ovino, limitando sua capacidade produtiva, como conseqüência da desvinculação total dos subsídios em alguns importantes países produtores, como Reino Unido e Irlanda, assim como, devido à ocorrência recente de problemas sanitários. Além disso, os novos Estados Membros possuem baixa capacidade para suprir a demanda da Comunidade, tornando a UE-27 mais dependente do fornecimento de países terceiros, especialmente da Nova Zelândia.

Notícia do jornal Valor Econômico mostrou que o agronegócio nunca foi um setor que utiliza a publicidade para se promover, mas que isso pode estar mudando. Um exemplo é o caso da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica), que recorreu à publicidade para estimular o uso do etanol. "Fizemos uma ampla pesquisa e descobrimos que 30% dos proprietários de carros flex nunca tinham usado etanol em seus veículos", afirma Marcos Jank, presidente da Unica.

O Ministério da Agricultura da Espanha (MAPA) se comprometeu com as principais organizações de agricultores a destinar 300 milhões de euros (US$ 445,72 milhões) em cinco anos a um plano de reestruturação do setor ovino para enfrentar o aumento do preço dos alimentos animais.

Em 2003, no contexto da formulação de uma nova legislação sobre a identificação de ovinos e caprinos, os Estados Membros concordaram que o princípio da rastreabilidade individual de pequenos ruminantes seria estabelecido na UE.  Naquela época, entretanto, os sistemas de identificação eletrônica ainda não estavam suficientemente desenvolvidos para que isso fosse viável.

Uma OMC retardatária?

postado em 22/11/2007

Depois de quatro anos trabalhando ininterruptamente nos temas de comércio internacional ligados à Organização Mundial do Comércio (OMC), soaria, no mínimo, estranho negligenciar a importância da Rodada de Doha para o disciplinamento do comércio mundial, sobretudo agora que a rodada se encontra às portas de sua conclusão. É preciso, no entanto, reconhecer que existem novos temas não cobertos pela OMC que crescentemente afetam o comércio mundial de produtos agrícolas e industriais. Os novos temas a que me refiro são os relacionados ao meio ambiente.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 17% com relação a 2006, para um total de 15.517 toneladas. Relatórios recentes indicam que a nova estação de produção de carne de cordeiro está começando com duas a três semanas de atraso com relação à estação anterior. Entretanto, nos 10 primeiros meses do ano, os volumes de exportação cresceram de fato 9% devido à maior produção no começo do ano., de acordo com dados do New Zealand Meat Board, publicados no site Meat and Livestock Austrália (MLA).

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