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Todos os frigoríficos uruguaios dedicados ao abate de ovinos devolveram esse ano parte dos volumes da cota de exportações de carne de 3.480 toneladas com destino à União Europeia (UE), distribuída pelo Instituto Nacional de Carnes (INAC). A devolução foi de 35% da cota total e, das cerca de 2.200 toneladas que serão exportadas nesse exercício, faltam exportar cerca de 600 toneladas, segundo fontes do INAC.

A 1ª Sondagem de Expectativas para o Agronegócio, divulgada ontem (30) pela Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), aponta otimismo do setor para o ano de 2012: 67% dos entrevistados acham que o ano será melhor do que 2011. A pesquisa foi feita há cerca de dez dias com uma amostra de 100 pessoas ligadas à cadeia do agronegócio, sendo 55% produtores, 25% consultores e 20% fornecedores de insumos e distribuidores.

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram a cifra recorde de US$ 90,3 bilhões nos últimos 12 meses (outubro/2010 a setembro/2011). O valor representa uma expansão de 24,8% em relação aos US$ 72,3 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. As importações cresceram 33,6% e alcançaram o montante de US$ 16,6 bilhões no intervalo. A diferença resultou num superávit da balança comercial do setor de US$ 73,6 bilhões.

Relatório do Departamento de Agricultura americano, divulgado ontem, estima que a renda agrícola americana vai crescer quase 30% neste ano na comparação com 2006, pulando para o recorde de US$ 87 bilhões. O motivo seria o veloz crescimento da produção de etanol a partir do milho, que conta com subsídios.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália passou de A$ 1 bilhão (US$ 1,07 bilhão) pela primeira vez em 2011, terminando o ano no valor de A$ 1,1 bilhão (US$ 1,17 bilhão FOB) - 12% a mais que no ano anterior, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics. Embora o volume de carne de cordeiro exportado pela Austrália tenha aumentado 3%, os preços historicamente altos registrados durante o ano foram parcialmente repassados aos mercados de exportação, com o valor unitário das exportações de carne de cordeiro (A$/tonelada) ficando maiores do que em 2010.

Com a meta de desenvolver a pesquisa que ajude a elevar os envios de ovinos, foi formado no Chile o Consórcio Ovino, do qual participam empresas produtoras e o Instituto de Pesquisas Agropecuárias (INIA). A iniciativa foi articulada pela Fundação para a Inovação Agrária (FIA), que financiará pouco mais de 60% dos 1,65 bilhão de pesos (US$ 3,32 milhões) envolvidos no projeto de cinco anos.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália até novembro deste ano foram 7% menores que no mesmo período do ano anterior, de 141.413 toneladas. Durante esse período, o principal destino das exportações foi o Oriente Médio, que aumentou suas compras em 1% com relação ao ano anterior, para 33.414 toneladas. Esse mercado passou à frente dos Estados Unidos (tradicionalmente o maior mercado de exportação de carne de cordeiro australiana), que caiu 12% com relação ao ano anterior, para 31.185 toneladas. No mês de novembro, as exportações cresceram 6% com relação a 2009, para 16.830 toneladas.

Stuhlberger diz que não vê problemas para o Brasil no médio prazo. "O cenário político não preocupa, as commodities continuam indo bem e a dívida líquida segue baixa", diz. Não há sequer espaço para uma grande especulação eleitoral nos mercados, apesar da eleição presidencial, observa. Apesar disso o gestor continua achando que a perspectiva de longo prazo para commodities é negativa. "Mas isso ainda não vai ser agora, nem para o petróleo nem para outras commodities." Assim, a questão é quanto esses preços podem subir antes de cair.

A Nova Zelândia pode esperar um fortalecimento na competição nas exportações de carne ovina da Austrália nos mercados não sujeitos a cotas. O crescimento nas exportações da Austrália aos mercados dos Estados Unidos, China, Japão e Oriente Médio nos últimos cinco anos mostram como a competição nestes destinos tem aumentado acentuadamente.

Doha light ou Doha adiada?

postado em 03/08/2006

Perspectivas de Indicação Geográfica (IG) foi o tema da primeira palestra da 7ª Semana Nacional da Caprinocultura e da Ovinocultura Brasileiras (Secob), ministrada pela professora convidada da Universidade Federal de Santa Catarina, Claire Cerdan. Ela afirma que a IG é uma inovação que pode ajudar a estruturar a cadeia produtiva; promove a reserva do nome e valorização da ação coletiva; pode agregar valor ao produto e permitir seu acesso ao mercado formal; além de valorizar e reforçar a reputação coletiva. O pesquisador da Texas A&M University, Luiz Tedeschi, falou sobre modelagem em sistemas de produção de pequenos ruminantes.

O rebanho total ovino na UE continuou se contraindo em 2011 (-1,3%), principalmente devido à redução significante na Espanha (-8%). O número de caprinos seguiu a mesma tendência, com um declínio de 2,9%. Contudo, a produção de carne ovina e caprina na UE deverá se manter estável em 2012 e declinar 1,5% em 2013.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia no período de 12 meses até junho de 2007 aumentaram 13%, para o recorde de 345.849 toneladas. Houve aumento nas vendas para Estados Unidos, Oriente Médio e União Européia (UE), com o crescimento nos envios facilitado pela maior oferta de cordeiros devido ao fato de os níveis de abates terem atingido seu pico mais cedo do que o normal na Nova Zelândia.

A carne ovina uruguaia com osso só pode ser vendida ao Brasil e à Rússia. A possibilidade de exportar sem desossar facilita para a indústria frigorífica a colocação de toda a carcaça. Hoje, parte dos dianteiros e costelas são destinados ao mercado interno e os traseiros são destinados a cumprir a cota de 3.700 toneladas sem osso que o Uruguai tem com a UE.

Lã: cairá produção mundial

postado em 22/05/2012

A produção mundial de lã cairá 2% na próxima safra e, entre os grandes produtores, somente Austrália e Uruguai permaneceriam com a mesma produção, segundo um relatório divulgado na recente reunião da Organização Internacional de Lã Têxtil (IWTO, sigla em inglês). A IWTO é a única organização internacional e independente que custodia os regulamentos do comércio mundial de lã e celebrou sua reunião anual nesse mês, em Nova York.

Na quinta-feira a Embrapa, em parceria com instituições de pesquisa da Europa, Canadá e países do Cone Sul, lançou o projeto internacional Protótipo Georreferenciado para Gerenciamento e Tomada de Decisão na Rastreabilidade de Produtos Agrícolas (OTAG), em Campinas (SP), que é financiado pela União Européia e tem vigência de dois anos.

O principal mercado que apresentou declínio foi a União Europeia (UE), que é um mercado de alto valor, com queda de 27%, para 12.105 toneladas. Os altos estoques, particularmente de pernas congeladas, enfrentaram uma demanda menor e um declínio de preços na região no começo de 2012. O principal mercado da UE a apresentar declínio foi o Reino Unido, com 9% de redução com relação ao ano anterior, para 6.267 toneladas. As exportações para a França também caíram, 47%, para 1.128 toneladas.

O governo argentino negou ontem (05) em Genebra que tenha adotado medidas protecionistas, como denunciou a União Europeia (UE) ao Conselho de Bens da Organização Mundial de Comércio (OMC). "As autoridades argentinas não registram retenções massivas de embarques. Houve alguns casos isolados que já foram resolvidos e que não representam quantidades relevantes, nem em volumes, nem em valor", argumentou a representação do país junto ao organismo internacional.

França tem queda no rebanho ovino

postado em 21/05/2008

O rebanho ovino da França caiu em 2007 para 8,3 milhões de cabeças, continuando o declive estrutural que vem ocorrendo há 23 anos, com 36% de redução no número de cabeças desde 1979 e 7% nos últimos três anos. A França é o terceiro maior produtor ovino da União Européia (UE), depois da Espanha e do Reino Unido, e a produção está concentrada nas regiões do sul.

A Austrália vem apresentando um rápido crescimento no número de ovinos. Apesar de o mercado doméstico consumir 65% dos cordeiros abatidos na Austrália, quase todo o aumento na produção deverá ser destinado ao mercado de exportação.

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