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As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em fevereiro caíram 10% com relação ao mesmo mês do ano anterior e 15% com relação a janeiro, para 36,36 mil toneladas, informou o Meat and Livestock Australia (MLA). Esta queda foi principalmente resultado das exportações recordes registradas em fevereiro de 2007, especialmente para a União Européia (UE).

A cooperativa neozelandesa Alliance propôs uma fusão de companhias para criar uma nova mega-companhia de processamento e comercialização de carnes, uma iniciativa que poderá gerar NZ$ 5 bilhões (US$ 4,04 bilhões) em rendimento e um aumento nos retornos nas fazendas de aproximadamente NZ$ 400 milhões (US$ 323,46 milhões) por ano. A criação de uma entidade única fortaleceria a comercialização de produtos de carne da Nova Zelândia nos mercados externos.

UE: cai consumo de carne de cordeiro

postado em 26/02/2008

O consumo de carne de cordeiro na União Européia (UE) caiu e os produtores europeus têm menores incentivos para se manter na indústria à medida que as margens caem, disse o analista de mercado Agrifax.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia deverão enfrentar uma maior demanda e maiores preços da carne ovina, de acordo com um relatório do Rabobank.

A União Européia (UE) continua sendo o maior mercado da carne de cordeiro neozelandesa, recebendo 48% do total das exportações em 2007, com um volume de 164.219 toneladas. As exportações à França aumentaram em 5%, para 25.067 toneladas, enquanto os envios ao Reino Unido permaneceram estáveis, em 74.403 toneladas.

A empresa neozelandesa Agresearch completou o trabalho de um projeto internacional de mapeamento do genoma ovino que permitirá que se comece a identificar marcadores para características valiosas na produção, qualidade e resistência à doenças, segundo informou o site Stuff.co.nz.

A Nova Zelândia não deverá ser uma ameaça tão grande aos produtores ovinos europeus como foi no passado, justamente porque não conseguirá mais continuar vendendo carne de cordeiro a preços tão baixos. Ele disse que um aumento nos preços da carne de cordeiro neozelandesa deverá ocorrer no próximo ano.

A União Européia tende a retrair ainda mais o seu efetivo ovino, limitando sua capacidade produtiva, como conseqüência da desvinculação total dos subsídios em alguns importantes países produtores, como Reino Unido e Irlanda, assim como, devido à ocorrência recente de problemas sanitários. Além disso, os novos Estados Membros possuem baixa capacidade para suprir a demanda da Comunidade, tornando a UE-27 mais dependente do fornecimento de países terceiros, especialmente da Nova Zelândia.

As importações de carne ovina da China durante o mês de setembro aumentaram 38% com relação ao mesmo mês do ano anterior, para 3.710 toneladas, impulsionadas pela contínua forte demanda nos setores varejista e de foodservice. Segundo o Meat and Livestock Austrália (MLA), as importações chinesas de carne ovina consistiram principalmente de cortes usados no tradicional hot pot, popular prato da China. As importações totais durante os primeiros nove meses do ano aumentaram 14%, para 34.704 toneladas.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 17% com relação a 2006, para um total de 15.517 toneladas. Relatórios recentes indicam que a nova estação de produção de carne de cordeiro está começando com duas a três semanas de atraso com relação à estação anterior. Entretanto, nos 10 primeiros meses do ano, os volumes de exportação cresceram de fato 9% devido à maior produção no começo do ano., de acordo com dados do New Zealand Meat Board, publicados no site Meat and Livestock Austrália (MLA).

Chamado de Wormstar, o marcador identifica os ovinos que podem lutar contra os vermes e crescer bem ao mesmo tempo. O marcador surgiu em um momento em que a resistência dos vermes a medicamentos vem aumentando nas fazendas ovinas. Uma recente pesquisa mostrou que duas em cada três fazendas ovinas apresentaram resistência a pelo menos uma das três famílias de medicamentos usados para este fim.

O excesso de oferta de cordeiros domésticos no mercado do Reino Unido - como resultado das barreiras às exportações ligadas à febre aftosa e à doença da língua azul - será um problema para a Nova Zelândia nos próximos meses, de acordo com o presidente do Meat and Wool New Zealand, Mike Petersen.

O presidente do Meat & Wool New Zealand, Mike Petersen, disse nesta semana que não haverá mais atividades promocionais na mídia da carne de cordeiro neozelandesa no mercado britânico neste ano, segundo reportagem do site Meatinfo.co.uk.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia pretendem interrogar os processadores de carne em uma tentativa de aumentar os retornos da indústria. As questões colocarão pressão nas companhias para garantir que suas estratégias de marketing atinjam o objetivo de obter melhores retornos aos produtores. Scott disse que a lista de perguntas estará completa antes dos cordeiros estarem prontos para venda em outubro.

O presidente do Meat and Wool New Zealand, Mike Petersen, rechaçou as alegações de que seus produtores estão vendendo produtos a preços inferiores aos produtos britânicos, pedindo aos mesmo tempo um maior entendimento dos problemas que os produtores de ovinos de ambos os países enfrentam atualmente.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia no período de 12 meses até junho de 2007 aumentaram 13%, para o recorde de 345.849 toneladas. Houve aumento nas vendas para Estados Unidos, Oriente Médio e União Européia (UE), com o crescimento nos envios facilitado pela maior oferta de cordeiros devido ao fato de os níveis de abates terem atingido seu pico mais cedo do que o normal na Nova Zelândia.

Os criadores de ovinos Suffolk do Reino Unido serão os primeiros do país a se beneficiar dos marcadores de gene desenvolvidos na Nova Zelândia para tolerância à podridão dos cascos (foot rot) e sobrevivência ao frio.

A processadora de carnes neozelandesa PPCS está consolidando sua comercialização de carne de cordeiro na América do Norte para New Zealand Lamb Group of Companies, um consórcio de exportadoras líderes de carne da Nova Zelândia. A empresa acredita que esta medida fortalecerá as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia para a América do Norte e poderá formar a base de um modelo de comercialização para outros mercados.

Nenhum diferencial do produto é suficiente para impulsionar o consumo e provocar mudanças no hábito alimentar da população. É preciso que o mercado consumidor saiba dessas características e que esteja disposto a pagar por esse diferencial.

Produtores de carne de cordeiro do Reino Unido pediram aos supermercados que apóiem a produção inglesa e galesa enquanto as importações de carne de cordeiro neozelandesa continuam tendo um impacto negativo nos mercados locais, informou reportagem do site MeatNews.com.

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