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O governo argentino negou ontem (05) em Genebra que tenha adotado medidas protecionistas, como denunciou a União Europeia (UE) ao Conselho de Bens da Organização Mundial de Comércio (OMC). "As autoridades argentinas não registram retenções massivas de embarques. Houve alguns casos isolados que já foram resolvidos e que não representam quantidades relevantes, nem em volumes, nem em valor", argumentou a representação do país junto ao organismo internacional.

As organizações de agricultores da Argentina anunciaram nesta terça-feira que voltarão a paralisar a comercialização de grãos e de gado, por seis dias, a partir desta sexta-feira (03), em protesto contra a política agropecuária do governo.

As baixas cotações do milho em 2013 podem influenciar o recuo na produção brasileira do cereal no próximo ano. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a produção brasileira caia entre 1,7% e 3,2%, com volumes próximos a 79 milhões de toneladas na safra 2013/2014. Os principais produtores nacionais, Paraná e Mato Grosso, influenciarão neste recuo.

As cotações do milho voltaram a subir ontem na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato de maio fechou em 584 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos), alta de 1%, também reforçada pelas notícias de clima chuvoso nos Estados Unidos, onde o plantio do grão já iniciou.

As eleições para um candidato à direção-geral da FAO, o braço das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, estão previstas para 2011. O Brasil deveria aproveitar sua posição de destaque no tabuleiro agrícola global e apresentar um candidato. A posição foi defendida por ex-ministros da Agricultura do país durante evento de lançamento do World Agricultural Forum (WAF), ontem (13) em São Paulo.

As engrenagens das negociações multilaterais da OMC voltaram a girar em janeiro. Depois de sucessivos impasses, surge uma "janela de oportunidade" para tentar fechar a rodada ainda este ano. Cinqüenta países relançaram as negociações na última reunião do World Economic Forum, em Davos.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de agosto aumentaram em 4% com relação ao ano anterior, para 22,292 mil toneladas, à medida que as condições de seca continuam aumentando os abates e a produção de carne ovina, de acordo com dados do Meat and Wool New, publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em julho caíram em 9% com relação ao ano anterior, para 23.763 toneladas. A menor demanda dos mercados tradicionalmente fortes em meio às menores ofertas foi compensada pela firme procura por parte do Oriente Médio e Ásia.

As incertezas financeiras globais continuam se refletindo nos preços da lã na Austrália. O diretor executivo do National Council of Wool Selling Brokers, Chris Wilcox, esteve em Nova York no começo do mês durante o congresso anual da Organização Internacional de Lã Têxtil. Ele disse que as condições comerciais estão difíceis para lã e também para outros produtos.

Doha light ou Doha adiada?

postado em 03/08/2006

As primeiras estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre os volumes de oferta e demanda por grãos no país e no mundo na safra 2009/10 - cujo plantio está em curso no Hemisfério Norte - corroboram a expectativa corrente de recuperação da economia global a partir do fim deste ano. Conforme o órgão americano, milho, trigo e soja, as três commodities agrícolas mais negociadas, terão demanda mais aquecida do que nas três últimas temporadas.

Se um país apresenta excesso de consumo e investimento em relação à sua produção interna, resultará em um déficit nas suas transações correntes. Os Estados Unidos vem apresentando déficit em suas transações correntes crescente desde o princípio dos anos 90. Ao contrário de ter reduzido os juros como fez recentemente o FED, caso realmente o déficit em transações correntes americano tenha atingido magnitude insustentável, uma elevação abrupta da taxa de juros seria inevitável. Isto resultaria numa desaceleração da economia mundial, já que somente os Estados Unidos representam 25% do PIB do planeta. Esta combinação traria novamente ao Brasil a necessidade de uma política econômica rígida, com elevação da taxa de juros e contração no nível de atividade econômica. Tudo parece ser uma questão de "time".

Em meio a sombrias previsões para a economia mundial e, em particular, para as economias de muitos dos principais mercados consumidores de vestimentas de lã, o Banco ANZ publicou novas previsões que são relativamente mais positivas para os preços da lã. Suas previsões se baseiam em uma desvalorização do dólar australiano frente ao dólar americano.

Os preços da lã da Austrália atingiram seus níveis mais altos dos últimos 20 anos. Após uma semana excepcional para o mercado, o Indicador de Mercados Orientais (EMI) da Austrália aumentou 69 centavos, para US$ 9,95 por quilo, a maior taxa já atingida. Em termos de dólares australianos, o EMI fechou na semana passada em A$ 9,90 (US$ 9,93) por quilo limpo, 41 centavos (41,12 centavos de dólar) por quilo a mais que a última venda feita em 28 de outubro.

O valor das exportações australianas de carne de cordeiro em novembro alcançaram A$ 133,3 milhões (US$ 115,98 milhões), 38% a mais que no ano anterior, o segundo maior valor mensal registrado, apesar de o volume de exportações no mesmo período ter aumentado somente 6% - demonstrando um efeito positivo do dólar australiano desvalorizado.

O diretor eleito da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, entregou um dos postos-chave dentro da entidade para a China, garantindo pela primeira vez um cargo de alto escalão dentro da instituição para Pequim e assegurando a influência dos chineses no futuro do desenho das regras do comércio mundial. O brasileiro assume a direção da entidade no dia 1º de setembro.

O leitor do FarmPoint Marcos Lima Barbosa, produtor de ovinos, de São Paulo, São Paulo, enviou um comentário ao artigo "EUA: estudo mostra importância das cooperativas". Acesse e leia a carta na íntegra.

Emoção Selvagem

postado em 16/07/2009

"Proteger áreas naturais visa a preservar a biodiversidade, garantindo santuários ecológicos. Há tempos se afirma que o homem precisa guardar espaços naturais intocados em nome do primitivismo perdido na civilização. Tudo bem. O que não pode é continuar o privilégio do usufruto dessas pérolas naturais apenas pela elite, por pesquisadores e ambientalistas, impedindo compartilhar, de forma ordenada, tal riqueza com a população. Instalar serviços turísticos nos parques florestais ajuda, não atrapalha, a conservação da natureza."

Um estudo que avalia os efeitos na agricultura e na segurança alimentar de eventuais limitações ao desmatamento estima que o Brasil poderia lucrar cerca de US$ 900 milhões até 2030 se fosse interrompido o desmate da Amazônia feito para abrir terras para a agricultura e o pasto. Segundo a avaliação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), publicada em estudo divulgado na última semana, esse ganho ocorreria se, enquanto a floresta amazônica fosse preservada, outras regiões do Brasil ainda subutilizadas - segundo a opinião do BID -, como o vale do rio São Francisco e a região Sul, aumentassem sua produtividade.

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