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Segundo o Meat and Livestock Austrália (MLA), os principais fatores que reduziram os preços dos cordeiros foram o aumento na oferta de animais, a forte competição com outras carnes e o alto dólar australiano. Os maiores números de cordeiros de segundo cruzamento disponíveis em 2006-07 (após um ano de produção razoável em 2005-06) e a seca levaram ao aumento no número de abates de cordeiros de cerca de 8% no ano.

Os preços de exportação de lã da Nova Zelândia alcançaram seu maior nível em 21 anos no ano passado, juntamente com um forte decréscimo no número de ovinos no país; com os preços de exportação da carne ovina também alcançando recordes. Apesar de as exportações de lã agora representarem apenas 2%, as exportações de carne ovina estão obtendo quase NZ$ 3 bilhões (US$ 2,38 bilhões) por ano para o país, de acordo com o último relatório sobre índice de preços do Statistics New Zealand.

Embora o brasileiro consuma menos de um quilo por ano das carnes de caprinos e ovinos, elas deixaram os cardápios regionais (da buchada de bode nordestina à perna de cabrito assada das cantinas italianas de São Paulo) para se tornarem estrelas em restaurantes de todas as tendências.

Chuvas acima da média em grande parte da Nova Zelândia durante os meses de dezembro e janeiro estimularam os criadores de ovinos a adiarem o abate dos seus animais para aproveitar a ampla oferta de alimentos decorrente das chuvas. Entretanto, a produção total não caiu na mesma extensão da queda dos abates já que que as condições favoráveis da dieta dos animais resultaram em animais mais pesados.

O maior interesse do brasileiro por consumo de cordeiro e a queda nas exportações do Uruguai para o país fizeram a carne mais que dobrar de preço no ano passado. Segundo Robson Leite, presidente da fornecedora de carne de ovinos Savana, a alta foi de 120% em 2010, na média entre todos os cortes. A paleta, que ao final de 2009 custava entre R$ 10 e R$ 12 por quilo, em dezembro último era vendida por R$ 25.

Com um volume menor do que as exportações de carne bovina e suína, as vendas ao exterior de carne de cordeiro dos Estados Unidos também deverão alcançar um recorde em 2011, já ultrapassando o recorde anterior, registrado em 2006. Para o mês de setembro, os Estados Unidos exportaram 1.418 toneladas de carne ovina (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos), um aumento de 112,9% com relação a setembro de 2010, no valor de US$ 2,3 milhões (aumento de 83,9% com relação ao ano anterior).

Condições razoáveis para essa estação de parição de cordeiros deverá levar a um aumento de 8% no número total de cordeiros da Nova Zelândia - pressionando a produção de cordeiros de exportação para 20,5 milhões de cabeças em 2011-12. Neve, chuva e vento afetaram o sul do país em setembro passado, matando milhões de cordeiros, enquanto a Ilha Norte foi também foi afetada pelo clima frio e úmido durante a parição de cordeiros.

Em um movimento similar ao que ocorreu nas exportações australianas de carne bovina, as exportações de carne ovina à China durante fevereiro aumentaram 130% com relação ao ano anterior, para 7.202 toneladas - o segundo maior volume mensal depois de dezembro de 2012.

Dá bode no almoço e no jantar. Não só buchada de bode e bode assado, mas também risoto, pirão, fondue e até pizza de bode. O semiárido nordestino em que se localizam Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) é o maior produtor e consumidor nacional do animal. A região já negocia carne, leite e pelo de bode e começa também a vender o sêmen do animal, cujo mercado movimenta cerca de R$ 50 milhões por ano, segundo produtores.

A produção global de carne ovina deverá crescer 1,7% em 2009, para 13,4 milhões de toneladas. O clima seco nos últimos anos reduziu os rebanhos em importantes áreas de produção, incluindo Oceania, América do Sul e partes da África. Entretanto, as melhores condições climáticas que atualmente prevalecem em todas as regiões, somadas com os fortes preços dos cordeiros, estão estimulando os produtores a reconstruir seus rebanhos.

O evento ocorreu em Bruxelas nos dias 8 e 9 de outubro, e contou com vários especialistas e membros do setor ovino de vários países. Os discursos de Mariann Fischer Boel e Rolf Eriksson foram apresentados na Parte I. Acesse e confira os pontos principais dos discursos - Parte II.

Depois de um começo lento em 2011, as exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) aumentaram 72% com relação ao ano anterior em termos de volume (12.883 toneladas) e 42% em valor (US$ 21,2 milhões) até agosto.

Atualmente estuda-se a viabilidade da cadeia de caprino ovinocultura no vale do São Francisco. Este projeto está sendo desenvolvido pelo PENSA (Centro de Conhecimentos em Agronegócios da Universidade de São Paulo) para a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF). A CODEVASF é um órgão estatal que tem como missão promover o desenvolvimento de forma dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.

Este artigo faz parte do Estudo de Mercado Externo de Produtos e Derivados da Ovinocaprinocultura da editora Méritos. Este trabalho foi viabilizado pela Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) do Sistema Agroindustrial, cuja gestão cabe ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC. O FarmPoint está publicando trechos deste trabalho começando pelo seguinte capítulo: Perfil dos Países Exportadores, e a segunda análise publicada é sobre a Austrália. A Austrália tem características diferentes em relação à Nova Zelândia, mas também é exportador importante de carne bovina, carne ovina e de lã, além de ser o principal exportador de carne caprina, apesar de seu rebanho desta espécie não ser grande. É uma característica fundamental da Austrália a existência de extensas áreas áridas e semiáridas. A lã tem importância crucial para o país, que é responsável por 30% da produção mundial e têm sua qualidade de fibra reconhecida pela indústria em todos os países.

Em Aliança do Tocantins, a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou nesta segunda-feira (03) a pedra fundamental do Frigorífico de Pequenos Animais, no Complexo Agroindustrial de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da Cadeia Produtiva de Ovinocultura do Matopiba (região formada por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

RO: Seagri incentiva a ovinocultura

postado em 11/11/2009

Em todo Brasil a carne de carneiro é um produto diferenciado que não compete com as outras carnes e tem mercado garantido. Segundo dados da revista Globo Rural o consumo per capita no País gira em torno de 1,5 kg por ano. Índice bem inferior aos países de 1º mundo, onde essa média sobe para 20 kg de carne por habitante. Mesmo assim, a demanda tem sido contínua, fator que tem motivado a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) a incentivar pequenos proprietários rurais de Rondônia a investirem na criação de ovelhas.

O manejo de cordeiros para abate consiste em cuidados que devem ser observados pelos criadores para garantir qualidade para a carne. Reduzir o risco de doenças e custo com medicamentos, e diminuir o tempo de engorda para abate são algumas das vantagens de seguir os procedimentos da seleção de cordeiros para terminação, de acordo com os padrões recomendados. Este programa vai ao ar nesta sexta-feira (10), pelo Canal Rural (Net/Sky), a partir das 9h. No domingo (12), às 7h, pela NBR (TV do Governo Federal, captada por cabo ou por parabólica), com reprise às 17h.

Estará à disposição do público tecnologias como a inseminação artificial com sêmen fresco, a introdução do gene Booroola e a sincronização de partos.

Na terça-feira os participantes do Espaço Aprisco montado na Embrapa em Brasília puderam degustar queijo de cabra, lingüiça de cordeiro, carneiro assado, entre outras iguarias do gênero. O presidente da Comissão Nacional de Caprinocultura da CNA, Edílson Maia, explicou que a gastronomia pode ser uma ferramenta para ensinar as classes média e alta a consumir produtos da ovinocaprinocultura.

No Especial Associações desta semana, o FarmPoint entrevistou Arnaldo dos Santos Vieira Filho, presidente da ASPACO (Associação Paulista de Criadores de Ovinos). Arnaldo também é presidente da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos do Estado de São Paulo e vice-presidente da ARCO (Associação Brasileira de Criadores de Ovinos). O Especial Associações é uma iniciativa do FarmPoint que visa conhecer o trabalho e o que as associações de ovinos e caprinos brasileiras vêm fazendo para fortalecer a atividade. Confira!

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