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Os produtores de cordeiro do País de Gales, no Reino Unido, e da Nova Zelândia, concordaram em se reunir com mais freqüência para evitar a destruição de suas indústrias. Segundo o site MeatNews.com, a decisão seguiu recentes fortes quedas nos preços ao produtor de cordeiros nos dois países.

Os produtores de cordeiro do Reino Unido precisam de mais de 70 pêni (US$ 1,43) por quilo acima dos atuais preços de mercado para ter a sustentabilidade que a indústria precisa no mercado pós reforma da Política Agrícola Comum (PAC) e livre de subsídios, de acordo com as últimas descobertas do órgão de desenvolvimento de carnes vermelhas do País de Gales, Hybu Cig Cymru (HCC).

Os produtores de cordeiro do Reino Unido precisam receber preços estáveis e sustentáveis para garantir o futuro de longo prazo para o setor, de acordo com líderes ruralistas britânicos. O presidente da divisão pecuária da União Nacional dos Produtores Rurais do Reino Unido (National Farmers Union - NFU), Alistair Mackintosh, disse que todas as partes da cadeia de abastecimento precisam trabalhar juntas.

Os produtores de lã dos Estados Unidos têm desenvolvido melhor a atividade, desde melhoramento genético até melhora nas práticas de manejo da lã, e seus esforços têm dado bons resultados. "Qualidade é o que vende e acredito que os produtores se tornaram mais conscientes sobre questões de embalagem e contaminação da lã e estão indo bem", disse o gerente do Center of the Nation Wool, Larry Prager.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia estão ficando alarmados sobre os preços da lã, que estão abaixo dos níveis dos custos de produção. A preocupação tem sido reforçada pelos resultados do leilão de lã da semana passada, a primeira venda da Ilha do Sul da nova estação comercial, quando apenas a metade da lã foi vendida e os preços continuaram com sua tendência de baixa.

Os produtores de ovinos da Polônia têm como objetivo, em curto prazo, aumentar significativamente a produção de cordeiros para diminuir os custos produtivos e oferecer preços atrativos ao consumidor polonês, com relação ao cordeiro importado da Nova Zelândia, que é atualmente o que mais se consome e registra preços muito competitivos.

Os produtores de ovinos do Reino Unido não permitirão que seus animais de qualidade sejam vendidos a baixos preços em um mercado que claramente é forte, segundo alertou a English Beef and Lamb Executive (EBLEX).

Os produtores neozelandeses não são os únicos produtores de cordeiro que estão enfrentando dificuldades. Os produtores de ovinos norte-americanos tiveram uma queda de 40% nos preços dos cordeiros com os valores agora ficando onde estavam há décadas, disse o representante do Beef+Lamb na América do Norte, Andrew Burt.

Os resultados do programa de Melhoramento Genético de Caprinos Leiteiros do Brasil e da pesquisa com diagnóstico da atividade caprinovinocultura em Minas Gerais, contendo potencialidades, desafios e principais gargalos serão apresentados em 5 de junho, durante a quinta edição da Superagro, no Complexo Expominas/Parque da Gameleira, em Belo Horizonte.

Os valores da lã se manteriam no mesmo nível dos atuais preços durante a safra que está começando, segundo a visão dos operadores, que dizem que, embora os preços historicamente estejam bons, estão até 35% mais baixos que no começo da campanha passada.

Os volumes exportados de carne ovina do Reino Unido aumentaram 9%, para 94.500 toneladas em 2009 e a carne ovina foi exportada para 32 destinos, de acordo com as últimas estatísticas do Agriculture and Horticulture Development Board (AHDB) Market Intelligence. O valor das exportações tiveram um aumento de 19% com relação a 2008, para 312 milhões de libras esterlinas (US$ 466,12 milhões).

Ovinocultores esperam fechar bons negócios a partir dessa semana, quando se intensifica a temporada de leilões e feiras de verão no Rio Grande do Sul, apesar do indicativo de preços inferiores aos de 2008. A expectativa tem como referência os dois primeiros remates do circuito, em Cachoeira do Sul e Rio Pardo, quando houve a venda total dos animais, apesar das médias mais baixas.

Ovinocultores gaúchos apostam na recuperação de negócios na safra de lã que se inicia a partir de outubro. Com o baixo estoque da indústria nacional, a manifestação de interesse de compra, que normalmente começa após a Expointer, teve largada mais cedo. Desde julho há movimentação e, como reflexo, os preços reagiram.

Preços altos, menor oferta de países produtores, como Nova Zelândia e Austrália, e uma maior rentabilidade em comparação com setores tradicionais, como o setor leiteiro, engorda de bovinos e cereais, explicam o auge que vive hoje a pecuária ovina no Chile. Por esse motivo, as apostas no setor estão aumentando. Aos maiores operadoras da indústria local - a família Marín e o grupo Matetic, ambos da XII Região -, uniram-se a novos participantes, em particular, na região centro-sul. Nas regiões de La Araucanía, Los Lagos e Los Ríos, o número de produtores com mais de 200 ovelhas duplicou em 10 anos de acordo com o último censo agrícola. A isso se une outro fenômeno: a crescente conversão de terras, onde os produtores estão trocando vacas por ovelhas.

Um compromisso para a eliminação de subsídios às exportações em 2013 está na agenda do G-20, o grupo de países que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes, e amplia a pressão sobre os Estados Unidos, país que mais utiliza esse tipo de ajuda.

Uma declaração sobre segurança alimentar global estava sendo negociada ontem (07), em Roma, entre o G-8 (sete países ricos e a Rússia), o G-5 (Brasil, China, Índia, México e África do Sul) e alguns países africanos. Nações desenvolvidas e emergentes vão se comprometer a examinar esquemas para estocagem internacional de alimentos e a monitorar a especulação nos preços para evitar a recorrência de crises alimentares.

Para estimular a produção da agricultura familiar e aumentar a oferta de alimentos, o Conselho Monetário Nacional (CMN) também aprovou, com acréscimo superior a 10% do custo de produção, o preço de garantia do leite para a região Nordeste e do tomate e da carne de caprino e ovino para as localidades produtoras.

"A política de apagar incêndios não funciona para controlar a inflação. Produtores capitalizados, com suporte técnico adequado não ficam à mercê de bolhas de preços altos. São produtivos de forma constante, investem de forma adequada e não deixam faltar à mesa dos brasileiros produtos da cesta básica." Confira o novo artigo de Paulo Henrique Leme, consultor em marketing estratégico no agronegócio.

Uma das áreas mais ricas em criadores agropecuários em Pernambuco, Gravatá, no Agreste do Estado, ganha sua primeira Exposição de Caprinos, Ovinos e Produtos Agrícolas. O evento, realizado de 30 julho a 2 de agosto, vai fortalecer os negócios do setor, com exposição de animais de alto padrão genético, palestras sobre o segmento e outras atividades.

Foram liberados aproximadamente R$ 45 mil para a execução do projeto, que contemplará a capacitação de produtores, visando padronizar as etapas do processamento da manta caprina, possibilitando a obtenção de produtos uniformes, com melhor padrão de qualidade e em melhores condições de comercialização, seguindo critérios do APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

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