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O impulso gerado pelas exportações de ovinos lanares vivos ao Oriente Médio fez com que as cotações aumentassem, em 30 dias, de US$ 0,60 o quilo vivo para US$ 0,77 e gerou uma forte competição para os últimos cordeiros pesados que estão com mais de 12 meses de idade.

Os preços médios da carne de cordeiro do Reino Unido caíram significantemente nas duas últimas semanas à medida que os efeitos de maiores produções e menor demanda no varejo começaram a ser expressivos.

Os produtores de cordeiro do País de Gales, no Reino Unido, e da Nova Zelândia, concordaram em se reunir com mais freqüência para evitar a destruição de suas indústrias. Segundo o site MeatNews.com, a decisão seguiu recentes fortes quedas nos preços ao produtor de cordeiros nos dois países.

Os produtores de cordeiro do Reino Unido precisam de mais de 70 pêni (US$ 1,43) por quilo acima dos atuais preços de mercado para ter a sustentabilidade que a indústria precisa no mercado pós reforma da Política Agrícola Comum (PAC) e livre de subsídios, de acordo com as últimas descobertas do órgão de desenvolvimento de carnes vermelhas do País de Gales, Hybu Cig Cymru (HCC).

Os produtores de cordeiro do Reino Unido precisam receber preços estáveis e sustentáveis para garantir o futuro de longo prazo para o setor, de acordo com líderes ruralistas britânicos. O presidente da divisão pecuária da União Nacional dos Produtores Rurais do Reino Unido (National Farmers Union - NFU), Alistair Mackintosh, disse que todas as partes da cadeia de abastecimento precisam trabalhar juntas.

Os produtores de ovinos da Polônia têm como objetivo, em curto prazo, aumentar significativamente a produção de cordeiros para diminuir os custos produtivos e oferecer preços atrativos ao consumidor polonês, com relação ao cordeiro importado da Nova Zelândia, que é atualmente o que mais se consome e registra preços muito competitivos.

Os produtores de ovinos do Reino Unido não permitirão que seus animais de qualidade sejam vendidos a baixos preços em um mercado que claramente é forte, segundo alertou a English Beef and Lamb Executive (EBLEX).

Os últimos dados mostram que os envios de carne de cordeiro em 2009 do País de Gales para a China foram de 109 milhões de libras esterlinas (US$ 166,06 milhões). Do começo das vendas em 2009, as exportações de carne ovina da marca Welsh Lamb, para a China passaram de zero para mais de 312 toneladas no valor de quase 500 mil libras esterlinas (US$ 761,74 mil) em apenas poucos meses.

Os volumes exportados de carne ovina do Reino Unido aumentaram 9%, para 94.500 toneladas em 2009 e a carne ovina foi exportada para 32 destinos, de acordo com as últimas estatísticas do Agriculture and Horticulture Development Board (AHDB) Market Intelligence. O valor das exportações tiveram um aumento de 19% com relação a 2008, para 312 milhões de libras esterlinas (US$ 466,12 milhões).

Preços altos, menor oferta de países produtores, como Nova Zelândia e Austrália, e uma maior rentabilidade em comparação com setores tradicionais, como o setor leiteiro, engorda de bovinos e cereais, explicam o auge que vive hoje a pecuária ovina no Chile. Por esse motivo, as apostas no setor estão aumentando. Aos maiores operadoras da indústria local - a família Marín e o grupo Matetic, ambos da XII Região -, uniram-se a novos participantes, em particular, na região centro-sul. Nas regiões de La Araucanía, Los Lagos e Los Ríos, o número de produtores com mais de 200 ovelhas duplicou em 10 anos de acordo com o último censo agrícola. A isso se une outro fenômeno: a crescente conversão de terras, onde os produtores estão trocando vacas por ovelhas.

O diretor executivo do HCC, Gwyn Howells, disse que os dados demonstram que as atividades de marketing e promoção da entidade estão no caminho certo, estimulando a criação de marcas, a diferenciação e a agregação de valor.

A organização Hybu Cig Cymru-Meat Promotion Wales (HCC), do País de Gales, está planejando uma importante campanha de marketing para estimular a demanda por carne de cordeiro local (Welsh Lamb) no mercado doméstico, informou o site Mad.co.uk. A campanha vem em um momento em que o setor de carnes vermelhas do país luta para retomar sua participação de mercado após os recentes surtos de febre aftosa que acometeu o Reino Unido.

Para fomentar a produção comercial de ovinos Texel, em especial de cordeiro precoce de alta qualidade, cinco criadores e São Paulo lançarão o PauliTexel, um núcleo de criadores, durante a Feinco 2008.

Os produtos orgânicos livres de resíduos químicos estão cada vez mais valorizados pelos consumidores por trazer benefícios à saúde. Após as hortaliças e as frutas, as carnes de ovinos também têm certificação. O Instituto Fazenda Tamanduá, localizado no município de Santa Teresinha, realiza um excelente trabalho nesse segmento. Desse modo, uma parceria feita com a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (Emepa) está possibilitando realizar pesquisas para melhoria do sistema de produção orgânico.

Uma parceria entre a Associação de Criadores de Ovinos e Caprinos do Espírito Santo - ACCOES e produtores locais possibilitará a ampliação do fornecimento da carne de cordeiro na Grande Vitória e interior. A partir de janeiro, o estado contará com o abate mensal de cordeiros, a fim de ampliar a comercialização e difundir o consumo do produto. O primeiro abate acontece nesta sexta-feira (30), no frigorífico Zucolotto, em Viana.

Pelo menos 150 produtores participaram na manhã deste sábado (25), em Rolim de Moura, do primeiro Dia de Campo sobre Ovinocultura. O evento foi promovido pela Emater, com apoio da Secretaria da Agricultura, a pedido do produtor e deputado estadual Luiz Cláudio.

Pelo terceiro ano consecutivo toda carne ovina comercializada nos três restaurantes da 24ª Feira e Festa Estadual da Ovelha (Feovelha), que encerrou no último domingo em Pinheiro Machado, RS, é certificada pelo Conselho Regulador do Cordeiro Herval Premium. A expectativa dos organizadores do evento era de que cerca de dois mil quilos de carne de cordeiro deveriam ser consumidos durante os quatro dias da Feira.

Nessa semana, a Embrapa Pecuária Sul recebe um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), da Argentina, juntamente com representantes do Programa Cooperativo para el Desarrollo Tecnologico Agroalimentario y Agroindustrial del Cono Sur (PROCISUR), para dar prosseguimento ao projeto que as duas instituições estão desenvolvendo em conjunto.

Quando se ouve o nome Castrolanda, o consumidor automaticamente associa a leite de qualidade. Mas nesses 60 anos de existência, a cooperativa tem se tornado referência também na produção de carne de cordeiro. E na sua região? Como o trabalho das cooperativas e associações vem ajudado na produção de ovinos e/ou caprinos? Participe deixando o seu comentário e a sua opinião sobre o assunto!

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