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Nos primeiros 45 dias de 2008, o preço médio de exportação da carne ovina uruguaia ao Brasil ficou em US$ 2.593 a tonelada, o que representa um aumento de 17% com relação ao mesmo período de 2007. Quanto às perspectivas para o ano, a análise de Salgado informa que a principal característica do comércio mundial de carne ovina estará marcada por uma menor oferta exportadora a nível mundial.

Além das exportações de carne ovina uruguaia para o Brasil aumentarem 70% nos primeiros meses do ano, os preços subiram 12,1%, segundo o Secretariado Uruguaio da Lã (SUL).

Confira aqui os 20 artigos mais lidos durante o mês de fevereiro.

O diretor de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Francisco Muzio, anunciou que a indústria frigorifica uruguaia de carne ovina exportará ao mercado norte-americano a partir de agosto de 2008, após a redação da normativa que determina isso. Além disso, espera-se que junto com a abertura do mercado dos Estados Unidos, México e Canadá também permitam a exportação de carne ovina a seus mercados.

Os Emirados Árabes querem carne ovina do Uruguai e a cadeia de carnes deste país está buscando garantir este mercado participando da Feira Gulfood, que acontece em Dubai e é a maior, mais consolidada e importante feira no setor alimentício do país.

Em 30 de dezembro do ano passado o Uruguai passou a ser certificado para exportar produtos bovinos e ovinos aos Emirados Árabes Unidos. A decisão foi confirmada pela Secretaria Geral de Municipalidades dos Emirados, reconhecendo os certificados Halal emitidos pelo Centro Islâmico do Uruguai.

As populações ovinas cresceram significativamente em todas as regiões do país e
o volume de abates se elevou em cerca de 17% em 2007, mantendo a tendência de crescimento firme, sendo um indicativo do aumento da produção e de consumo de carne ovina no mercado doméstico, assim como, demonstrando que a produção nacional está caminhando para uma maior formalização.

O Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) citou como data provável para a abertura do mercado dos Estados Unidos à carne ovina uruguaia o próximo outono. A demanda por este produto segue muito forte, sendo os principais compradores a União Européia (UE) e o Brasil - este último com uma demanda crescente nos últimos anos.

Foi confirmado que a fase técnica está superada e somente falta que se abra o período legal para comentário, para o qual não há uma data anunciada. Embora o Uruguai seja um país livre de aftosa com vacinação, os EUA somente permitirão a entrada em seu mercado de carne ovina desossada e maturada, para evitar até o risco mais mínimo.

As importações brasileiras de carne ovina nos 9 primeiros meses de 2007 já totalizam 4,4 mil toneladas, volume 22% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Nos últimos 5 anos, a importação vem apresentando um crescimento linear, com taxa média de 30% ao ano.

A Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai começará a negociar esta semana com as autoridades sanitárias mexicanas a abertura do México para a carne ovina.

O mercado da capital uruguaia contará com dois produtos: cortes de ovinos adultos e carcaças de cordeiros de 15 a 17 quilos (buscando captar um público mais de elite, que demanda maior qualidade). Os consumidores terão à sua disposição bandejas com cortes que facilitarão a preparação da carne ovina. Para isso, os açougueiros serão treinados na implementação de uma série de cortes criados na Austrália, que permitem aproveitar melhor a carcaça.

A carne ovina uruguaia com osso só pode ser vendida ao Brasil e à Rússia. A possibilidade de exportar sem desossar facilita para a indústria frigorífica a colocação de toda a carcaça. Hoje, parte dos dianteiros e costelas são destinados ao mercado interno e os traseiros são destinados a cumprir a cota de 3.700 toneladas sem osso que o Uruguai tem com a UE.

O diretor de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), confirmou que durante a última assembléia anual da OIE, o Uruguai solicitou às autoridades sanitárias européias o envio de uma missão técnica que permita iniciar o processo para a entrada de carne ovina com osso.

O FarmPoint lançou no mês de abril uma pesquisa com o objetivo de coletar informações sobre o mercado dos produtos ovinos e caprinos nas diferentes regiões do Brasil e contribuir assim para a divulgação mais precisa e confiável da situação da atividade no país.

As importações de carne ovina no mês de março totalizaram U$ 1245,18 mil, equivalentes a 576 toneladas, representando um aumento de 78% em valor e 36% em volume em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação a fevereiro deste ano, o aumento foi de 215% em valor e 137% em volume.

Até 10 de março o Uruguai exportou 4,189 mil toneladas por US$ 9,1 milhões, o que significa um preço médio de US$ 2.184 por tonelada peso carcaça. O ano de 2006 foi recorde histórico no valor gerado pelas exportações de carne ovina, chegando a US$ 48,4 milhões.

Os técnicos dos EUA levarão mais dados para terminar a análise de risco antes de uma possível entrada da carne ovina uruguaia neste país. Este é um grande anseio do setor de carnes do Uruguai e dos produtores porque o mercado norte-americano ajudaria nas vendas de carcaças ovinas pesadas.

A agenda da missão sanitária dos Estados Unidos que fará a análise de risco antes da entrada da carne ovina uruguaia desossada e maturada na América do Norte já está pronta e não somente envolverá a análise de documentos, mas também, visitas a plantas frigoríficas, barreiras sanitárias, laboratório e a estabelecimentos de criação de ovinos.

A quantidade de carne importada em cada período é dependente de uma série de fatores e principalmente da relação entre eles. Questões sanitárias, mudanças de hábitos alimentares que interfiram no consumo, logística, câmbio, políticas fiscais, são alguns dos fatores que podem, de alguma forma, afetar as importações.

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