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Chile quer exportar ovinos

postado em 20/08/2008

Até agora, o Chile não é um grande exportador de ovinos: em 2007, exportou US$ 21 milhões de carne ovina. Somando-se a isso a lã e outros produtos derivados, as exportações do setor alcançam US$ 30 milhões. Em 1997, as exportações eram de somente US$ 6 milhões. No entanto, o país tem potencial para crescer devido às condições de suas pastagens e a disponibilidade de infra-estrutura, como matadouros. Além disso, o país tem como incentivo que pode entrar nos Estados Unidos sem tarifas e que para a Europa tem uma cota de 6 mil toneladas, das quais atualmente só cobre 75%.

Os menores números de cordeiros e a queda do dólar neozelandês trouxeram alívio aos produtores ovinos da Nova Zelândia, disse o Rabobank em sua última revisão sobre o setor agrícola da Nova Zelândia e da Austrália. A edição de agosto da revisão do Rabobank informa que os preços dos cordeiros ao produtor aumentaram em NZ$ 0,25 (US$ 0,17) por quilo, ou 6%, durante o último mês, à medida que os mercados internacionais se ajustaram para as menores ofertas de cordeiros e para a redução no dólar neozelandês.

Os produtores de cordeiros da Austrália podem esperar receber preços fortes nos próximos anos, embora o rebanho nacional deva reduzir. Essas previsões fazem parte das Projeções da Indústria Ovina 2008 do Meat and Livestock Australia (MLA), recém divulgadas. O relatório do MLA também nota que um declínio no rebanho de cria, o aumento nas dívidas rurais e nos custos deverão limitar a expansão da indústria de cordeiros nos próximos cinco anos.

Segundo o último relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre as previsões para os mercados globais de carnes, divulgado em junho, as estimativas preliminares indicam que o Índice Internacional de Preços da FAO para os produtos de carne atingiu seu mais alto nível, de 136 pontos (1998-2000=100) em abril de 2008, continuando sua tendência de alta que começou em junho de 2006.

Os abates industriais, segundo dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) foram de 1,74 milhão de cabeças nos 12 meses que terminaram em 30 de junho, registrando uma baixa de 100.000 cabeças com relação ao período anterior (-6%). As exportações de animais em pé registraram uma baixa muito mais pronunciada no último exercício, com 200.000 lanares exportados frente aos 500.000 exportados no ciclo de 2006/2007 (-300.000 cabeças).

O valor das exportações totais de carnes do Uruguai entre primeiro de janeiro e 12 de julho alcançou US$ 856 milhões, o que representa um aumento de 53,19% com relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 558,71 milhões, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do país.

Durante o período de julho de 2007 a junho de 2008, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 330 milhões, 16,4% a mais que no período de julho de 2006 a junho de 2007, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Durante os primeiros cinco meses do ano, as exportações de carne ovina certificadas pelo Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina foram de 4.124 toneladas, por US$ 15,13 milhões, mostrando um crescimento de 5% em volume e de 19% em valor com relação ao mesmo período de 2007, quando foram exportadas 3.937 toneladas por US$ 12,726 milhões.

A população total de ovinos e caprinos se manteve relativamente estável em 2007 na União Européia (UE) com relação a 2006, após vários anos de tendência de baixa, segundo dados do Eurostat.

No entanto, de um ano para outro, a produção de carne em toneladas caiu em 3%, continuando as quedas significativas ocorridas em 2005 e que se prevê que sigam baixando até 2009. Ainda assim, o abastecimento de ambas as carnes se manterá estável, segundo estatísticas européias.

Os registros parciais dos abates comerciais de ovinos da Argentina para os primeiros nove meses da safra de 2007/2008 (julho de 2007 a abril de 2008) são de 1.247.829 cabeças, o que representa uma redução de 16,7% com relação ao mesmo período da safra anterior, segundo um relatório da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA). A principal causa dessa queda foi a emergência agropecuária devido à seca, predominante nas principais regiões produtoras de cordeiros e que concentram o maior número de abates do país, o que produziu menor qualidade da oferta forrageira e, conseqüentemente, menor qualidade na oferta dos cordeiros.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de maio caíram 35% com relação ao ano anterior, para 20.410 toneladas, à medida que o rebanho ovino do país continua reduzindo devido à mudança dos produtores para atividades mais lucrativas, como produção de leite e agricultura, de acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA). As exportações neozelandesas de carne de cordeiro durante os primeiros cinco meses de 2008 caíram 12% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 157.728 toneladas.

A seca que afetou o país no verão passado e a contínua mudança na produção ovina leiteira cortará as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em 10% no ano de 2008-09, segundo estimativas feitas pelo diretor executivo de serviços econômicos do Meat & Wool New Zealand (MWNZ), Rob Davison.

Ele disse ao site Rural News que o rebanho de ovelhas de cria da Nova Zelândia está em 24,8 milhões, 6% a menos que no ano anterior. Os produtores terão que reter milhares de seus cordeiros nascidos na primavera para compensar as ovelhas enviadas ao abate por causa da escassez de alimentos para os animais no verão em todo o país. Isso levará a uma redução no número de cordeiros disponíveis para exportação em cerca de 10%.

As exportações de lã e produtos de lã do Uruguai aumentaram 22,8%, totalizando US$ 256 milhões no período de 12 meses entre junho de 2007 e maio de 2008 com relação ao 12 meses anteriores (junho de 2006 a maio de 2007), segundo dados da Direção Geral de Aduanas divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Considerando as exportações de todos os produtos ovinos, o aumento foi de 17,9% no período, no valor de US$ 327,7 milhões. Destacou-se o crescimento de 23,4% nas exportações de carne ovina (59,5 milhões), seguidas pelo aumento de 21,5% nas exportações de peles lanares (US$ 2,8 milhões) mas os embarques de ovinos em pé apresentaram queda de 50,2% (US$ 9,5 milhões).

O retorno financeiro do setor de cordeiros da Nova Zelândia está aumentando com os preços 13-17% maiores que no mês passado comparado com o mesmo período do ano anterior, informou o reportagem do site RuralNews.co.nz.

De acordo com um relatório do Rabobank, os preços da carne de cordeiro firmaram em abril à medida que os preços globais começaram a responder às menores ofertas de carne ovina em todo o mundo. Os ganhos para os produtores de ovinos neozelandeses vieram apesar de o dólar neozelandês ter ficado 5 centavos mais alto do que no mesmo período de 2007.

O Uruguai e a carne ovina

postado em 03/06/2008

O Uruguai é o maior player das Américas no agronegócio da carne ovina, sendo um importante fornecedor para países da União Européia, Oriente Médio, assim como, para o Brasil, um de seus mais significantes clientes.

O setor agropecuário, no Uruguai, representa mais de 70% das exportações do país, sendo o responsável pelo crescimento da economia uruguaia nos últimos 4 anos e com alta participação do setor pecuário, especialmente no segmento de carnes vermelhas.

O valor das exportações totais de carnes do Uruguai entre 1 de janeiro e 10 de maio alcançou US$ 513 milhões, o que representa um aumento de 46,83% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do país. A carne ovina representa 5% do total das exportações.

O ano de 2008 mal começou e tudo indica que a ovinocultura no Brasil continua em alta. Feiras como a Feinco, Expovelha e Expointer tornaram-se importantes termômetros da economia da ovinocaprinocultura no país. A Feinco, que aconteceu no primeiro trimestre deste ano foi visitada por cerca de 20 mil pessoas e movimentou 10 milhões de reais. Portanto, estas feiras e as informações cuidadosamente publicadas no Farmpoint nos dão parâmetros para estabelecer critérios de investimentos no decorrer do ano.

Durante o período de maio de 2007 a abril de 2008, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizou US$ 330 milhões, 19,7% a mais que no período de maio de 2006 a abril de 2007, segundo dados proporcionados pela Direção Nacional de Aduanas e divulgados pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL).

Os registros parciais dos abates comerciais de ovinos da Argentina para os primeiros sete meses da safra de 2007/2008 (julho de 2007 a fevereiro de 2008) são de 884.817 cabeças (das quais 628,22 mil cabeças ou 71% correspondem à categoria de cordeiros), o que representa uma redução de 25% com relação ao mesmo período da safra anterior, segundo relatório da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA). A principal causa dessa queda foi a emergência agropecuária devido à seca, predominante nas principais regiões produtoras de cordeiros e que concentram o maior número de abates do país, o que produziu menor qualidade da oferta forrageira e, conseqüentemente, menor qualidade na oferta dos cordeiros.

O valor das exportações totais de carnes do Uruguai entre 1 de janeiro e 5 de abril alcançou US$ 358 milhões, o que representa um aumento de 37% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do país. A carne ovina representa 5% do total das exportações.

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