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O mundo terá de aumentar a produção de alimentos em 50% até 2030 e dobrar até 2050 se não quiser sofrer com a escassez nas próximas décadas. O alerta é do relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o direito à alimentação, Olivier de Schutter.

A identificação eletrônica obrigatória para ovinos que deverá ser aplicada no Reino Unido foi condenada como um exercício caro sem benefícios aos consumidores ou à indústria. Duas entidades britânicas, a Country Land and Business Association (CLA) e a Scottish Rural Property and Business Association (SRPBA) publicaram recentemente um relatório onde condenam essa prática.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (02) que o Brasil deve fechar o ano com inflação dentro do limite superior da meta, que é de 6,5%. Segundo ele, a inflação "já está debelada", pois está "caindo mês a mês". "Isso significa que a meta de inflação com que o Brasil trabalha é correta, adequada. Podemos terminar o ano ainda dentro do limite [da meta]", afirmou.

"Na América Latina não há problemas de oferta alimentar e, no entanto, as pessoas terão menos acesso aos alimentos básicos", adverte o documento elaborado pelo escritório regional chileno da Agência das Nações Unidas para a Alimentação. O relatório da FAO, divulgado nesta sexta-feira (29), em Santiago, afirma que "se a produção regional de cultivos que constituem a alimentação básica da maioria dos países da região é quantificada, o resultado é que a oferta supera em 40% a demanda."

Chile quer exportar ovinos

postado em 20/08/2008

Até agora, o Chile não é um grande exportador de ovinos: em 2007, exportou US$ 21 milhões de carne ovina. Somando-se a isso a lã e outros produtos derivados, as exportações do setor alcançam US$ 30 milhões. Em 1997, as exportações eram de somente US$ 6 milhões. No entanto, o país tem potencial para crescer devido às condições de suas pastagens e a disponibilidade de infra-estrutura, como matadouros. Além disso, o país tem como incentivo que pode entrar nos Estados Unidos sem tarifas e que para a Europa tem uma cota de 6 mil toneladas, das quais atualmente só cobre 75%.

O mercado doméstico da carne ovina tem evoluído bastante nos últimos anos e, embora, a ovinocultura de corte ainda seja uma atividade de pouca expressão econômica dentro do agronegócio pecuário brasileiro, a mesma vem apresentando incrementos ano após ano com relação à produção, formalização da produção e consumo, com tendências positivas e expectativas animadoras para todos os entusiastas do segmento.

Segundo o último relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre as previsões para os mercados globais de carnes, divulgado em junho, as estimativas preliminares indicam que o Índice Internacional de Preços da FAO para os produtos de carne atingiu seu mais alto nível, de 136 pontos (1998-2000=100) em abril de 2008, continuando sua tendência de alta que começou em junho de 2006.

O pior da crise dos alimentos já passou e a América Latina "está se consolidando como a grande produtora de alimentos do planeta", na opinião de José Graziano da Silva, diretor regional para a América Latina e o Caribe da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação).

O leite derivado de outros animais que não a vaca, como ovelhas, cabras e búfalas, por exemplo, podem abrir importantes caminhos para os processadores de lácteos, desde que sejam feitos investimentos e inovações para que se aproveite seu potencial.

O diretor técnico da Federação Internacional de Lácteos (International Dairy Federation - IDF), Joerg Seifert, disse que apesar de já haver alguns produtos de queijos fermentados no mercado, será possível o lançamento de mais produtos de leite não bovino no mercado no futuro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutirá nesta quinta-feira (19) o aumento da inflação com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, integrantes da equipe econômica e economistas de fora do governo. A discussão deve ter como foco a alta dos preços dos alimentos - os grandes vilões do atual surto inflacionário.

A região da América Latina e Caribe esteve na pauta do painel "Enfrentando Novos Desafios: Mudança climática, Segurança alimentar e Crescimento econômico", da RIMSA 15 (15ª Reunião Interamericana em Nível Ministerial sobre Agricultura e Saúde). "A região tem uma capacidade produtiva agrícola significativa, mas não tem distribuição de renda adequada para alimentar sua população", afirmou o representante regional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), José Graziano da Silva.

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) conseguiu a assinatura dos representantes de 193 países membros na declaração final em que se comprometem a lutar contra a fome no mundo.

No primeiro dia da Conferência de Alto Nível da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), os países chegaram ao consenso de que as nações desenvolvidas devem aumentar imediatamente os recursos para programas de ajuda alimentar às nações pobres.

"Outra conclusão a que se chegou é de que a crise deve ser resolvida com o aumento da produção, não com a diminuição da demanda", informou o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto.

A previsão da FAO (Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) sobre as Perspectivas Agrícolas Mundiais para os próximos dez anos é que os preços dos alimentos vão cair, mas continuarão mais altos do que os registrados na última década.

Em relação à média observada entre 1998 e 2007, as projeções indicam aumentos que variam de 20% para a carne bovina e suína, de 40% a 60% para cereais como milho e trigo, a mais de 80% para os óleos vegetais.

Nem o aumento da produção deve derrubar os preços dos alimentos nos próximos anos, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). Para a entidade, uma série de fatores elevou as cotações internacionais desses produtos.

O aumento dos preços dos alimentos que desencadeou turbulências globais e políticas desde o ano passado começou a demonstrar os primeiros sinais de estabilidade. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) o índice de preços de alimentos teve, no mês de abril, o primeiro declínio em 15 meses. A redução foi decorrente da queda dos preços de trigo, laticínios, soja e arroz.

Deve sair de Berna, na Suíça, um plano para controlar a crise causada pela alta dos alimentos. O assunto é tema de reunião do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e os dirigentes das 27 agências e organizações das Nações Unidas.

Diante do enfraquecimento das principais economias do mundo, como a americana, o Brasil e outros países emergentes deverão ocupar lugar das nações mais importantes nos próximos anos. A opinião é do diretor executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), o economista Paulo Nogueira Batista. Segundo ele, o Brasil tem muito mais credibilidade no exterior do que na cabeça dos próprios brasileiros.

O governo brasileiro decidiu criar o cargo de adido agrícola em oito embaixadas no Exterior para pesquisar mercados e facilitar negociações sobre temas sanitários. Os cargos serão criados por meio de um decreto presidencial, cujo texto está na Casa Civil da Presidência e será publicado no "Diário Oficial" da União nos próximos dias. A expectativa do Ministério da Agricultura é que os primeiros adidos iniciem o trabalho dentro de, no máximo, nove meses.

Segundo as Nações Unidas, o aumento dos lucros proporcionados pelas exportações agrícolas com a inflação do preço dos alimentos está beneficiando menos os agricultores dos países em desenvolvimento e mais as agroindústrias processadoras de matérias-primas, as tradings e as grandes redes de supermercados.

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