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O mercado de lã do Uruguai não conseguirá decolar no segundo semestre do ano, tanto em número de operações, como nos valores. Membros do setor disseram que veem sinais positivos que podem ser traduzidos apenas em 2014. "A falta de aumento nos preços, que são sensivelmente mais baixos que os da safra passada, obedece ao fato de que os principais demandantes de lã, tanto para o Uruguai, como para os outros grandes mercados exportadores, não passam por um bom momento", disse o analista do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL), Carlos Salgado.

Os principais mercados foram, em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE),concentrando 91% do total. Acesse e veja o relatório na íntegra!

O Brasil, com destaque ao estado do Rio Grande do Sul, participa do crescente mercado internacional de carne ovina, principalmente como importador. O que demonstra a existência de um mercado interno aquecido e oportunidades para os produtores gaúchos investirem na cadeia produtiva de ovinos.

O Uruguai começa a trabalhar uma nova estratégia para poder entrar com cortes ovinos com osso na União Europeia (UE) e outros mercados que não admitem ainda o produto porque o Uruguai é um país livre de febre aftosa com vacinação. Apoiando-se no Código Sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai tentará explorar o conceito de "compartimentação" de ovinos para poder vender cortes com osso à UE.

O presidente do Secretariado Uruguaio de Lã (SUL), Joaquín Martinicorena, disse que antes dos custos dispararem, os produtores vinham investindo de forma sustentada, entre outros itens, em genética. Dessa forma, buscavam afinar suas lãs, bem como obter melhores rendimentos de carne e elevar sua competitividade. Essa situação foi freada, à espera de valores que justifiquem continuar com esses investimentos, disse Martinicorena.

Uma reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Ovinos, foi realizada ontem (23) na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), onde foram apresentados seis projetos. Todos eles são demandados pelo setor e fazem parte do Programa de Desenvolvimento da Ovinocultura Gaúcha.

Em nome dos produtores, o ovinocultor Gerardo García Pintos advertiu sobre a excessiva carga que o setor ovino uruguaio carrega, dizendo que o setor é "estratégico para a disseminação da família no meio rural".

A demanda do gigante asiático superou a baixa nas compras da União Europeia (UE). Os preços pagos na Europa não sofreram grandes recuos, porém, a demanda caiu bastante.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 6.221 toneladas, 46% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 4.260 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE),concentrando 91% do total.

O presidente da União de Consignatários e Rematadores de Lã do Uruguai, Ricardo Stewart, explicou que após a queda registrada nos últimos leilões realizados na Austrália, principal referência mundial, as operações paralisaram internamente.

As exportações de carnes, miúdos e derivados do Uruguai somaram US$ 440,34 milhões contra US$ 423,25 milhões exportados no mesmo período do ano anterior (1 de janeiro a 30 de março), o que mostra um aumento de 4% em valor. A carne bovina representou 82% do total exportado, enquanto a participação da carne ovina foi de 4%.

No ano passado, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) realizou um chamado através da Direção de Desenvolvimento Rural para que grupos de produtores apresentassem projetos de gestão ovina relacionados com a produção de carne e lã. De todas as propostas recebidas, foram escolhidas 114 que compreendiam 1.020 beneficiários e foi realizado o primeiro pagamento do apoio econômico. Muito em breve, as primeiras visitas de campo das equipes técnicas começarão as ser realizadas.

Pelo terceiro ano consecutivo a produção formal de carne ovina, sob inspeção federal, sofreu uma significativa retração em seus números, fechando 2012 com um volume de abates de 237,7 mil cabeças, queda de 10,8% em relação a 2011.

A ONU declarou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF 2014). O objetivo é sensibilizar governos e sociedades sobre a importância e a contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e a produção de alimentos. A informação foi divulgada no último Boletim de Agricultura Familiar da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO).

O projeto prevê R$ 250 por matriz retida com limite de até R$ 50 mil por produtor, conforme o tamanho da sua criação (pequena, média ou grande). O prazo sugerido para o pagamento seria de até cinco anos com carência de um ano. "O nosso objetivo é fortalecer o rebanho brasileiro com capital de giro para incentivar o produtor a manter o seu plantel, além de viabilizar plantas frigoríficas e o abastecimento do mercado", explica o presidente da Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da CNA, Francisco Edilson Maia da Costa.

Seção Conjuntura de Mercado: No médio prazo, espera-se que os preços internacionais se mantenham elevados uma vez que a produção europeia e norte-americana continua a cair e a população com renda moderada a alta cresce em ritmo acelerado nas economias emergentes e em desenvolvimento, sustentando a demanda atual em níveis satisfatórios.

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) realiza, a partir da próxima segunda-feira (04), no município de Livramento, um mutirão para combater a incidência da sarna ovina na fronteira do Estado com o Uruguai. A ação vai ser desenvolvida a partir da constatação do aumento da incidência desta doença naquele município, tendo como objetivo eliminar os focos e evitar a expansão para outras regiões.

O sonho é ter uma grife atrelada a uma roupa de lã vendida em uma loja de algum país europeu, nos Estados Unidos ou em algum outro país do mundo. Assim revelou o presidente do Consórcio Regional de Inovação da Lã Ultrafina (Crilu), Francisco Donagaray, durante a jornada de entrega de uma nova geração de carneiros aos integrantes do empreendimento, que entrou em seu terceiro ano.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, reuniu-se, nesta terça-feira (19/02), em Brasília, com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mendes Ribeiro, para discutir questões relacionadas à sanidade agropecuária, à tipificação de carcaças, ao Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014, além da criação do "Ano do Leite".

A carne ovina uruguaia desossada e maturada já pode entrar no mercado mexicano, mas a grande meta é conseguir entrar com cortes com osso, pois nesse país, há um consumo arraigado desse tipo de produto.

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