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O México abriu nessa semana as portas à carne ovina uruguaia sem osso. Há três frigoríficos habilitados para exportar, mas o que estaria limitando o comércio são os altos preços do Uruguai e a baixa oferta de carne ovina para exportar. O mercado do México, junto com o do Canadá (que já está aberto à carne ovina uruguaia) e dos Estados Unidos (que deverá abrir em breve) importa, anualmente, 250.000 toneladas.

Entre os principais mercados para carne ovina Uruguai - a União Europeia (UE) e o Brasil - atualmente a tonelada do produto exportado pelo Uruguai tem uma diferença de apenas US$ 100, quando no ano passado, no segundo semestre, a diferença era de US$ 1.000.

A entrada de carne ovina uruguaia nos Estados Unidos, que deverá ocorrer durante esse primeiro semestre do ano, ajudará a valorizar a produção de cordeiros uruguaios, ainda que também seja um nicho para cortes de animais adultos.

A lembrança do meu sogro está sempre presente nos almoços de domingo na minha casa. A cada prato preparado vem a frase: "Lembra? O vovô adorava esta carne com bastante pimenta; esta maionese da Neyd, este pudim sem furinhos, ......". São bons momentos eternizados em fotos, filmes e na memória da minha família. Essas são receitas dos pratos preferidos do saudoso parente e compartilho com os leitores, para que possam ter com suas famílias, momentos apetitosos para serem lembrados.

O técnico do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado, disse que o produtor de ovinos do Uruguai está retendo seus animais, refletindo numa queda de 9% no número de abates com relação ao começo de 2010.

Esse texto faz parte do livro "Carne ovina, turismo e gastronomia - a culinária sul-matogrossense de origem pantaneira, sírio-libanesa, gaúcha e nordestina", da editora Méritos. O objetivo principal desta obra é analisar a potencialidade da carne ovina como produto complementar ao turismo em Mato Grosso do Sul, trazendo informações que demonstrem que a carne ovina pode ser considerada produto típico do estado. Os autores cederam a publicação do livro no FarmPoint, que será resumido e disponibilizado por partes. Essa 5ª parte integra o capítulo 5.

Entre as práticas de maior impacto na condição de estresse de cordeiros destaca-se o desmame precoce, que é indicado e utilizado como estratégia em programas visando controle parasitário e manejo reprodutivo acelerado do rebanho ovino, além do uso do desmame para terminação dos cordeiros em confinamento. O objetivo deste artigo é descrever alguns aspectos relacionados ao desmame precoce que afetam o grau de estresse e o desempenho dos cordeiros em pastejo.

Em matéria de preços referentes ao cordeiro, o Uruguai encontra-se no mesmo nível que a Austrália, concretizando preços que variam de US$ 5 a U$ 5,05 por quilo de carne pela primeira vez na história. Esses valores por quilo obtidos hoje pelo cordeiro pesado uruguaio representam um recorde histórico e estão sustentados por negócios que estão sendo feitos com o Brasil, pela falta de oferta e pelas mil toneladas remanescentes que os frigoríficos uruguaios têm para poder cumprir com a cota ovina de venda para a União Europeia (UE).

A carne ovina apresenta uma queda na produção e uma demanda no Oriente Médio que permanece inalterada diante dos aumentos de preços. O relatório informa que a recuperação dos preços a nível mundial e as boas condições climáticas, tanto na Oceania como na América do Sul favorecem um processo de retenção dos animais, que se refletirá em uma queda da produção mundial.

A crise econômica desatada na União Europeia (UE), até agora, não teve incidência nem nos preços nem nas exportações de carne ovina do Uruguai. O bloco europeu é o principal importador do produto no mundo. Diferentemente do que acontece com a carne bovina, no caso da ovina, o mercado está firme e os ajustes fiscais que vários países da UE estão fazendo não tiveram incidência sobre a carne ovina.

A queda na produção de ovinos e a demanda alta provocam aumento nos preços e abre oportunidades para o Uruguai. "O preço do cordeiro no Uruguai está em um nível que dificilmente voltará a ser como era antes. É muito possível que os nossos valores se aproximem aos da Nova Zelândia e da Austrália", disse o analista e economista do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado.

A missão sanitária mexicana para habilitação de plantas exportadoras de carne ovina do Uruguai ainda não tem data confirmada, mas já autorizou a entrada do primeiro lote de cortes desossados e maturados. O Governo do Uruguai apura as gestões para deixar habilitada, antes do fim do ano, a entrada de carne ovina sem osso e maturada no mercado mexicano.

A União Europeia (UE) mantém firme a ideia de exigir rastreabilidade em ovinos a partir de janeiro de 2010 e essa exigência se estenderá a seus abastecedores. O Uruguai poderá cumprir essa exigência, pois tem algumas vantagens.

O mercado internacional de carne ovina opera com forte demanda que se vê refletida em um alto nível de abates no Uruguai, alcançando 1,3 milhão de cabeças. O técnico do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), Carlos Salgado, explicou que embora os preços médios estejam um pouco mais baixos que no ano passado, esses estão se recuperando, enquanto têm aparecido mais mercados que dinamizam a operação.

O mercado mundial mostra preços firmes para ovinos e os principais países produtores que competem com o Uruguai - Austrália e Nova Zelândia - estão obtendo valores lucrativos para seus produtores. "Não há muita oferta para a demanda que existe atualmente. Os frigoríficos estão precisando de mais cordeiros e não há", alega Carlos Salgado, chefe do Departamento de Informação e Análise Econômica do Secretariado Uruguaio de Lana.

Durante o primeiro semestre do ano tem-se verificado um abate de cordeiros recorde no Uruguai, que ao final do mês estará entre 400.000 e 410.000 cabeças, segundo a projeção feita pelo Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL). No ano passado, a produção de cordeiros não cresceu, porque menos ovelhas foram encarneiradas.

Os criadores de ovelhas do município de São Francisco do Pará ganharam a primeira unidade demonstrativa de ovinocultura de corte da região do Salgado, nesta segunda-feira (22). O projeto foi financiado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri), e executado pelo Instituto Vitória Régia.

A procura cada vez maior por produtos diferenciados tem pressionado muitos países a disponibilizarem alimentos com qualidade cada vez mais garantida e assegurada. Atualmente, no setor alimentício, há uma procura cada vez maior por produtos semiprontos, práticos que, em geral, são pré-aquecidos após o armazenamento sob refrigeração, podendo alterar o sabor desses alimentos. Isto, de certa forma, torna-se um inconveniente para os produtos cárneos, exceto se forem adicionados condimentos, por exemplo.

A carne ovina uruguaia tem boas perspectivas no mercado internacional. Até hoje, das commodities agropecuárias, o preço do cordeiro foi o que menos caiu. Toda a expectativa está centrada nos mercados do NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte) - Estados Unidos, México e Canadá.

A "Manta de Carneiro" é a carcaça inteira do carneiro retalhada, "o nome usado na confecção da Manta é escalar", temperada com sal e secagem/desidratação por um tempo de 2 ou 3 horas ao sol e a sombra. Alguns "processadores/escaladores" também utilizam para a salga uma mistura de sal e pimenta. É um processo secular e artesanal de preparação, sendo os conhecimentos repassados por familiares contendo aspectos próprios da cultura local.

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