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Os produtores de ovinos da Nova Zelândia estão se esforçando após uma queda significante no preço do cordeiro, mas constataram que esta redução não chegou aos consumidores. Os preços dos cordeiros caíram, em alguns casos, em NZ$ 10 (US$ 7,83) por cabeça com relação ao ano passado, enquanto a Fonterra anunciou em maio um pagamento recorde aos produtores de leite.

A processadora de carnes neozelandesa PPCS está consolidando sua comercialização de carne de cordeiro na América do Norte para New Zealand Lamb Group of Companies, um consórcio de exportadoras líderes de carne da Nova Zelândia. A empresa acredita que esta medida fortalecerá as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia para a América do Norte e poderá formar a base de um modelo de comercialização para outros mercados.

Um gene encontrado naturalmente em ovinos Romney da Nova Zelândia está sendo inserido nos rebanhos britânicos pela companhia de biociência, Innovis. Chamado de gene Inverdale, ele aumenta o número de crias que as ovelhas podem produzir e, desta forma, aumentam os lucros dos produtores.

Os produtores de cordeiro do País de Gales, no Reino Unido, e da Nova Zelândia, concordaram em se reunir com mais freqüência para evitar a destruição de suas indústrias. Segundo o site MeatNews.com, a decisão seguiu recentes fortes quedas nos preços ao produtor de cordeiros nos dois países.

Nenhum diferencial do produto é suficiente para impulsionar o consumo e provocar mudanças no hábito alimentar da população. É preciso que o mercado consumidor saiba dessas características e que esteja disposto a pagar por esse diferencial.

Após o desenvolvimento de um sistema de rastreabilidade em bovinos, o Uruguai agora começa uma experiência única na América do Sul de rastreabilidade de ovinos. A incorporação da rastreabilidade ovina se desenvolve em um projeto dedicado a produzir lã superfina, com orientação à lã ultrafina, com componentes genéticos próprios da qualidade do produto.

O mercado global de carnes está progressivamente caracterizado por caminhos divergentes entre aumento na produção e tendências de maior consumo dos países em desenvolvimento contra dinâmicas mais estáveis nos mercados maduros dos países desenvolvidos.

Produtores de carne de cordeiro do Reino Unido pediram aos supermercados que apóiem a produção inglesa e galesa enquanto as importações de carne de cordeiro neozelandesa continuam tendo um impacto negativo nos mercados locais, informou reportagem do site MeatNews.com.

Reportagem do site Nzcity.co.nz informou que os produtores de ovinos da Nova Zelândia mandaram mais de 500 mil ovelhas extras ao abate neste ano à medida que buscam cortar suas perdas em um momento de dificuldade da indústria.

Os produtores de ovinos da Polônia têm como objetivo, em curto prazo, aumentar significativamente a produção de cordeiros para diminuir os custos produtivos e oferecer preços atrativos ao consumidor polonês, com relação ao cordeiro importado da Nova Zelândia, que é atualmente o que mais se consome e registra preços muito competitivos.

Reportagem de Heather Chalmers, para o site RuralNews.co.nz, informou que as duas maiores cooperativas de carne da Nova Zelândia, PPCS e Alliance Group, disseram que somente representam parte da indústria de carne ovina do país e que não podem consertar os problemas do setor sozinhas.

Agricultura "fashion" (II)

postado em 29/05/2007

Dentro dos conceitos em voga de "comida ética" ou "agricultura ética", hoje vou escrever sobre o sistema Buy Local (comprar alimentos no local onde ele é produzido), um negócio de apenas US$ 1,4 bilhão por ano (2005), mas em processo acelerado de crescimento. Pessoas avessas a grandes empresas, que detestam a globalização, e preocupadas com emissão de CO2 - parecem ter encontrado resposta no sistema Buy Local. A compra direta de comida aos produtores locais.

A UE é o principal destino da carne de cordeiro neozelandesa, mas as exportações em abril caíram 12% com relação ao ano anterior, para 17,395 mil toneladas. Contribuindo com a queda esteve a fraca demanda do Reino Unido, com os volumes caindo 8% com relação a abril de 2006, enquanto as exportações para a França declinaram em 10%.

A Nova Zelândia pode esperar um fortalecimento na competição nas exportações de carne ovina da Austrália nos mercados não sujeitos a cotas. O crescimento nas exportações da Austrália aos mercados dos Estados Unidos, China, Japão e Oriente Médio nos últimos cinco anos mostram como a competição nestes destinos tem aumentado acentuadamente.

A melhora anual foi, entretanto, inteiramente devido ao fortalecimento do comércio durante os primeiros seis meses de 2006, pelas condições favoráveis de mercado e pela boa disponibilidade de cordeiros, resultando em um aumento de 16% nas exportações comparado com a primeira metade do ano de 2005.

A queda nos preços dos cordeiros tem sido relacionada à queda na demanda na França e ao aumento nas importações de produtos da Nova Zelândia, que desencadeou um desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado do Reino Unido.

Se realmente estiverem ocorrendo os cortes nos preços na União Européia (UE) que vêm sendo divulgados, o mercado dos EUA pode se tornar mais lucrativo por oferecer um preço mais real. Os exportadores neozelandeses estão de olho no mercado dos EUA e querem aumentar sua participação neste mercado, em parte devido à presença de muitos competidores no comércio da UE.

O Meat Industry Restructuring Group está propondo a fusão dos processadores PPCS e a cooperativa Alliance Group. Esta medida segue uma redução nas margens para a carne de cordeiro neozelandesa nos últimos anos e é uma aposta para se obter melhores preços nas exportações deste produto.

A oferta de exportação de cordeiros da Australásia - região que inclui Austrália, Nova Zelândia, Nova Guiné e algumas ilhas menores da parte oriental da Indonésia - de abril a setembro de 2007 deverá cair em 16% ou 1,6 milhão de cabeças com relação ao mesmo período do ano anterior.

As exportações australianas de caprinos vivos em fevereiro totalizaram 6,095 mil cabeças - mais que o dobro do número exportado no mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics publicados pelo site do Meat and Livestock Austrália (MLA).

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