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A constatação de que a estiagem que castiga o Meio-Oeste dos EUA pode derrubar a produção mundial de milho na safra 2012/13 teve reflexos imediatos sobre a comercialização do grão no Brasil, com a retomada das exportações - que em 2011 renderam US$ 2,7 bilhões ao país- e a escalada dos preços.

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu ontem manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. "Tendo a maioria dos membros do comitê discutido a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros já nesta reunião, em ambiente macroeconômico que continua cercado por grande incerteza, o Copom decidiu, por unanimidade, ainda manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, sem viés, neste momento", foi a justificativa oficial.

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) a produção de biocombustíveis pode colocar em risco o acesso a alimentos pelos setores sociais mais pobres da América Latina e do Caribe. O assunto foi discutido nesta segunda-feira (14) no primeiro dia da 30ª Conferência Regional da FAO para América Latina e Caribe, que vai até sexta-feira no Itamaraty, em Brasília.

Nos primeiros 45 dias de 2008, o preço médio de exportação da carne ovina uruguaia ao Brasil ficou em US$ 2.593 a tonelada, o que representa um aumento de 17% com relação ao mesmo período de 2007. Quanto às perspectivas para o ano, a análise de Salgado informa que a principal característica do comércio mundial de carne ovina estará marcada por uma menor oferta exportadora a nível mundial.

Com uma surpreendente margem de 85,1%, os membros da indústria de ovinos dos Estados Unidos votaram por continuar a dedução de um valor das vendas de ovinos para dar suporte à promoção da carne de cordeiro norte-americana. Esses são os resultados de uma votação feita no país inteiro pela Agência de Serviços Rurais (Farm Service Agency - FSA) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) durante fevereiro de 2009 e anunciado recentemente.

Feinco prevê recorde em negócios

postado em 07/01/2008

A organização da quinta edição da Feira Internacional de Caprinos e Ovinos (Feinco), que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, entre os dias 11 e 15 de março, espera que o evento movimente mais de R$ 50 milhões em negócios.

Está tudo pronto para o município de Tejuçuoca sediar, a partir de sexta-feira até o dia 1º de julho, a 11ª edição do Tejubode, uma das maiores feiras agropecuárias do Norte e Nordeste. Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, a Prefeitura de Tejuçuoca realiza o evento, que acontece no Parque de Exposição. A abertura oficial acontecerá às 7 horas, com o cortejo de artistas vestidos como bonecos gigantes em forma de bode. Estarão presentes o prefeito Edilardo Eufrásio e demais autoridades do setor agropecuário do Estado. A tradicional feira de ovinos e caprinos espera atrair um público de 120 mil pessoas nos três dias de evento.

No início de 2010, analistas chegaram a apostar que a recuperação estava ganhando corpo, mas a confiança foi diluída com sinais de crise no mercado de trabalho americano e agora pelo contágio da fragilidade fiscal no sul da Europa. Analistas temem que a dificuldade na rolagem da dívida pública no sul da Europa abalem a confiança na estabilidade dos governos da zona do euro e atrase as perspectivas de retomada da economia global em 2010.

Especialistas apontaram que a Lei Agrícola que acaba de entrar em vigor nos Estados Unidos é um retrocesso na luta contra os subsídios distorcivos e complica ainda mais as negociações da Rodada Doha. O pacote prevê uma ajuda de US$ 290 bilhões em cinco anos - sendo US$ 43 bilhões apenas para commodities - aumento no preço mínimo garantido para vários grãos, além de mais recursos para soja, trigo e açúcar e mais apoio ao algodão, cujos subsídios já foram condenados pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

A visita do secretário do Comércio dos Estados Unidos, Carlos Gutiérrez, ao Uruguai em outubro será propícia para discutir a entrada de carne ovina neste país, além de outros temas relacionados à melhora das relações entre as duas nações, disse ao El País o ministro da Indústria uruguaio, Jorge Lepra.

Universos paralelos do Agro

postado em 23/05/2012

Espaço Aberto: André Nassar faz uma jogada em seu artigo apresentando dois mundos: o primário e o imaginário (paralelo). No primário, o Brasil tem orgulho do agro. No paralelo, tem vergonha. A reforma do Código Florestal, no universo primário, seria vista como necessária. No mundo alternativo, as pessoas clamam pelo veto da presidente.

O governo estadual vai implementar através da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) o Centro Integrado de Monitoramento da Qualidade do Leite (CQUALI), cuja finalidade será a de fiscalizar os estabelecimentos produtores e de industrialização do leite, mas respeitando as competências legais de cada órgão e a legislação vigente. Além disso, o novo órgão terá a responsabilidade de monitorar a qualidade do leite em suas diversas classificações, bem como o combate ao comércio informal do alimento.

Apesar de registrar uma safra recorde de grãos e da valorização das commodities no mercado internacional, o Brasil deve apresentar queda na produtividade em razão dos altos custos de produção. Ainda endividados e com dificuldade para garantir crédito, muitos produtores têm optado por racionar o uso de insumos, especialmente o de fertilizantes

Os governos brasileiro e alemão concretizaram acordo para expandir a cooperação nas áreas de segurança de alimentos e saúde animal e vegetal. " Essa parceria pode contribuir para que o serviço brasileiro encontre soluções de aprimoramento do sistema de certificação, além de aumentar a credibilidade do nosso trabalho", afirma o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem pela primeira vez que a economia brasileira pode ter crescimento zero em 2009. Depois de ponderar que "já saímos do fundo do poço" e que "o ano é de muita volatilidade", dificultando previsões, Mantega afirmou: "O primeiro trimestre foi péssimo. O segundo será de retomada, com o PIB acelerando. O terceiro vem ainda mais forte, e o quarto fechamos com uma alta muito boa. Acredito que fechamos o ano em torno de 0 a 2% positivos".

Nem tudo está perdido no que se refere ao objetivo da indústria de carne ovina da Austrália de entrar no mercado de alto valor da Europa. Apesar do fracasso nas negociações comerciais da rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), líderes da indústria estão com esperança de que, mesmo com o forte protecionismo, a União Européia (UE) poderá comprar mais carne de cordeiro australiana.

O secretário-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy afirmou que as diferenças em fatores macroeconômicos - não as políticas comerciais - são a principal causa dos desequilíbrios entre os balanços externos dos países. Ele insistiu que a Rodada Doha de negociações sobre o livre-comércio mundial - que até agora não atingiu o objetivo desejado - não está morta. Lamy disse que haveria mais sucesso na solução dos desequilíbrios mundiais se o foco da abordagem fosse poupança e consumo e não alteração de políticas comerciais.

Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicam que o Brasil tem apresentado desempenho bem acima da média mundial em suas vendas. A alta nos preços das commodities permitiu que o país registrasse taxa de crescimento em 2008 acima dos índices da China, pela primeira vez em décadas.

Apesar de ter reconhecido a sensibilidade do Governo que melhorou o regime de pré-financiamento de exportações, além de adotar outras medidas na Rendição de Contas, a indústria de lã do Uruguai emitiu um alerta em que considerou fatos e sinais que ameaçam a competitividade do setor.

O Meat & Wool New Zealand acaba de assinar um Acordo de Livre Comércio (ALC) com a China, que dará aos produtores rurais neozelandeses acesso preferencial imediato para suas exportações de carne e lã, de acordo com o site Scoop.co.nz.

O presidente da entidade, Mike Petersen, disse que o acordo tem potencial para fornecer ganhos significantes aos produtores de ovinos e bovinos neozelandeses com acesso livre de tarifas para a carne. As tarifas impostas às vendas de carne, pele de carneiro e subprodutos comestíveis serão removidas gradativamente nos próximos nove anos e as tarifas sobre as gorduras animais serão removidas em cinco anos.

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