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O Conselho de Importadores de Carne dos Estados Unidos (MICA) pediu às autoridades sanitárias que admita a entrada de carne ovina uruguaia com e sem osso, além de baixar a maturação de 36 para 24 horas.

Os Estados Unidos ainda não publicaram no Registro Federal a lei para habilitar a entrada de carne ovina uruguaia, sem osso e maturada. Embora o compromisso estabelecido fosse que se publicaria no mês passado, a Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai confirmou que não existe novidade quanto à publicação. Uma vez emitida a norma, haverá um período de 60 dias para comentários e, depois disso, o mercado se abriria.

Os Estados Unidos habilitaram a entrada de carne ovina uruguaia sem osso e maturada. O mercado ficará efetivo a partir do dia 29 de novembro, após uma extensa negociação que começou em junho de 2005. O presidente da Associação da Indústria Frigorifica do Uruguai (Adifu), José Costa, disse que a entrada de carne ovina maturada e desossada nos Estados Unidos "é uma grande notícia", não somente por somar um mercado tão seleto, mas também, porque facilitará nas negociações ao "acesso de outros destinos de alto potencial".

Os importadores de carne dos Estados Unidos se comprometeram a fazer comentários positivos sobre a abertura do mercado para cortes ovinos uruguaios, uma vez que seja publicada a norma no Registro Federal, o que deve ocorrer antes do fim do ano.

Finalizado o exercício de 2010/11, destacou-se uma nova queda na extração ovina (abates nos estabelecimentos + abates industriais + exportação em pé) no Uruguai, que levou ao nível mais baixo desde a safra de 2002/03. O abate em estabelecimentos habilitados pelo Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) foi de 1,105 milhão de cabeças, 36% a menos que no ciclo anterior e o menor nível desde 2004/05, quando foram abatidos 879.000 lanares.

Um grupo de corretores arrendou uma planta do frigorífico Caltes S.A., em Paso de los Toros para industrializar carne ovina com o objetivo de exportar com a marca Savor Foods aos mercados do Oriente Médio e do Brasil.

Todos os frigoríficos uruguaios dedicados ao abate de ovinos devolveram esse ano parte dos volumes da cota de exportações de carne de 3.480 toneladas com destino à União Europeia (UE), distribuída pelo Instituto Nacional de Carnes (INAC). A devolução foi de 35% da cota total e, das cerca de 2.200 toneladas que serão exportadas nesse exercício, faltam exportar cerca de 600 toneladas, segundo fontes do INAC.

Os Serviços Veterinários de Israel confirmaram aos membros da Direção Geral de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai que decidiram enviar um técnico para começar a analisar se existe ou não um risco frente à entrada de carne ovina uruguaia com osso.

Após o ajuste gerado no mercado internacional de lã pela desvalorização do dólar australiano durante a recessão, o mercado se equilibrou em uma etapa na qual a estabilidade ocorre tanto no preço dos dólares australianos, como na cotação da moeda local uruguaia. Dessa forma, o indicador vem progredindo gradualmente. O preço médio da lã começou a semana passada em US$ 9,22 e fechou a semana em US$ 9,24.

A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa) do México confirmou a abertura da entrada de carne ovina uruguaia sem osso via avião ao mercado mexicano. Até agora, a porta de entrada era pelos portos.

O México está pronto para abrir as portas para a carne ovina desossada e maturada procedente do Uruguai. O chefe da Unidade de Sanidade e Inocuidade Alimentar do México, Enrique Sánchez Cruz, que acompanhou o ministro da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa), Francisco Mayorga, confirmou que "a análise de risco para carne ovina está na fase final para o fechamento do protocolo. Vamos ver o que está detendo o processo exportador".

O México está disposto a analisar a possibilidade de frigoríficos uruguaios entrarem com cortes ovinos com osso no futuro e está interessado em conhecer a ferramenta de "curral de isolamento", elemento de extrema garantia sanitária. Alguns estados mexicanos, como é o caso de Coahuila de Zaragoza (na fronteira com os Estados Unidos) querem desenvolver sua produção ovina mirando o mercado americano e enxergam o Uruguai como referência.

No dia 28 de abril, o Uruguai dará um passo fundamental para a entrada da carne ovina nos Estados Unidos, quando as autoridades sanitárias uruguaias se reunirão com as autoridades norte-americanas, informou o El País. Neste encontro será feita a redação da norma que será logo posta em consulta pública por 60 dias. A variação para estimar a data de habilitação deste mercado está no tempo de elaboração desta norma.

No início do mês, ovinocultores e técnicos da região de Bagé, no Rio Grande do Sul, estiveram na cabanha Los Arrayanes, situada no Departamento de Salto, no Uruguai. A visita foi coordenada pela Associação Bageense de Criadores de Ovinos (Abaco) com apoio da Paramount Têxteis, visando conhecer a famosa criação de ovinos merino australiano de lã fina e super fina.

No último dia 3 de maio, o criador Joaquin Martinicorena assumiu a presidência do Secretariado Uruguayo de La Lana (Sul). Em comunicado à Associação Brasileira de Criadores de Ideal (ABCI), o dirigente deu conta de que estará à frente da entidade nos próximos quatro anos.

Nos primeiros 45 dias de 2008, o preço médio de exportação da carne ovina uruguaia ao Brasil ficou em US$ 2.593 a tonelada, o que representa um aumento de 17% com relação ao mesmo período de 2007. Quanto às perspectivas para o ano, a análise de Salgado informa que a principal característica do comércio mundial de carne ovina estará marcada por uma menor oferta exportadora a nível mundial.

O diretor de Desenvolvimento Agropecuário, Gustavo Silva, disse que no final de setembro, a região de Paysandú, no Uruguai, já estará processando leite. "Não sabemos se o leite será resfriado ou congelado, mas estimamos que, até o final desse mês, vamos estar produzindo cerca de 1.500 litros de leite mensais".

O diretor de Serviços Pecuários do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Francisco Muzio, anunciou que a indústria frigorifica uruguaia de carne ovina exportará ao mercado norte-americano a partir de agosto de 2008, após a redação da normativa que determina isso. Além disso, espera-se que junto com a abertura do mercado dos Estados Unidos, México e Canadá também permitam a exportação de carne ovina a seus mercados.

O Escritório de Programação e Política Agropecuária (Opypa), do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai estima que as melhores perspectivas para o setor ovino deverão se manter por um tempo. O Uruguai conta com um estoque de 7.362.000 cabeças (segundo dados de julho de 2011), que caiu 4,5% em um ano e é um dos mais baixos da história. No entanto, o setor está mostrando sinais de recuperação, com maior retenção de ventres e um maior desmame de cordeiros.

O futuro do setor ovino é promissor, especialmente para os pequenos produtores que têm margem para crescer sob o apoio dos subsídios estatais, segundo a Central Laneira Uruguaia (CLU). "O setor ovino possui um teto que está muito longe do lugar que atualmente ocupa", estimou o presidente da CLU, Eduardo Pietra, que considerou que "para chegar a esse teto, é necessário reforçar a base produtiva do setor". O dirigente recordou que, nesse aspecto, "os produtores familiares, que possuem uma pequena escala, são ideais para desenvolver essa prática".

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