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Durante o período de janeiro a outubro de 2007, o abate de caprinos na Argentina foi de 142.213 cabeças, o que implica um crescimento de 12,2% com relação ao mesmo período de 2006, segundo dados da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA). Janeiro foi o mês de maior volume abatido, com um aumento de 34,6%.

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Um total de 45 projetos apresentados por criadores de ovinos da Província argentina de Corrientes obterão créditos por um total de 700 mil pesos (US$ 224,06 mil) no marco da Lei de Recuperação da Pecuária Ovina, segundo informou o Governo da Província.

Os não-componentes da carcaça ovina são definidos como os constituintes do corpo vazio, ou seja, o conjunto de órgãos, vísceras e outros subprodutos obtidos após o abate dos animais. Os constituintes como pele, trato gastrintestinal, fígado, coração, rins e gordura interna são os principais não-componentes e os que têm maior valor econômico.

A Nova Zelândia não deverá ser uma ameaça tão grande aos produtores ovinos europeus como foi no passado, justamente porque não conseguirá mais continuar vendendo carne de cordeiro a preços tão baixos. Ele disse que um aumento nos preços da carne de cordeiro neozelandesa deverá ocorrer no próximo ano.

O frigorífico JS, de Campo Grande, especializado no abate de ovinos, é o primeiro estabelecimento do segmento, fora do eixo Sul-Sudeste, a receber o selo de exportação de carne de ovinos junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Agora, o estado é o terceiro do Brasil a figurar na lista de exportação de carne ovina.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em novembro caíram 7% com relação ao ano anterior, com a demanda do Reino Unido permanecendo baixa e a produção doméstica retraída devido às más condições das pastagens e às condições do estoque. De acordo com dados do New Zealand Meat Board publicados no site do Meat and Livestock Austrália (MLA), as exportações no mês totalizaram 20.467 toneladas - o menor volume mensal registrado em novembro desde 2001.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália em novembro apresentaram outro salto, após o volume recorde enviado em outubro, à medida que a maior produção continua apoiando as exportações. As exportações para o mês aumentaram 26% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 16.784 toneladas, com maiores envios aos Estados Unidos, China, Papua-Nova Guiné e Oriente Médio, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura publicados pelo Meat and Livestock Austrália (MLA).

Na avaliação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os altos preços internacionais tendem a continuar no ano que vem. O otimismo impera no mercado externo quando se trata de crescimento da demanda pelas principais commodities. Mas no mercado interno as projeções para o dólar reduzem o impacto junto aos produtores.

O PIB da agropecuária brasileira registrou crescimento de 7,72% no acumulado até setembro, refletindo os bons resultados da safra agrícola em 2007 e o aumento da produção e dos preços dos frangos e lácteos. Segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), o PIB do agronegócio também apresenta cenário positivo, garantido principalmente pelo agronegócio da pecuária, que acumula crescimento de 7,28% até setembro.

Não somente na ovinocultura, como em qualquer outra atividade do setor agropecuário, deve-se ter como objetivo principal o aumento da rentabilidade, que ocasionará na sustentabilidade, além da persistência de todos envolvidos na referida cadeia produtiva. Todo ovinocultor deve realizar as anotações dos gastos com a criação, sejam eles diretos ou indiretos, bem como o cálculo de sua receita bruta, obtida com a venda dos seus produtos (carne, lã, leite, entre outros), possibilitando o cálculo da receita líquida, que nada mais é que a receita bruta menos os custos. Desta maneira, o criador poderá analisar o desempenho de seu negócio na área de ovinos.

A produção de carne de cordeiro na Austrália aumentou para outro recorde mensal durante o mês de outubro, à medida que as condições de seca resultaram em um aumento dos abates de cordeiros de boa qualidade. A produção em outubro totalizou 44.178 toneladas - 17% a mais que no ano anterior, segundo dados do Australian Bureau of Statistics publicados pelo Meat and Livestock Austrália (MLA) e ultrapassou o recorde anterior registrado em setembro deste ano em 17%.

Na América Latina e Caribe, a produção na Argentina deverá aumentar, à medida que a limitada disponibilidade de alimentos animais e as condições ruins das pastagens resultaram em mais abates. Em contraste, a produção deverá reduzir na maioria dos países desenvolvidos. Na Austrália e Nova Zelândia, a contínua retenção para a reconstrução de rebanhos deverá novamente resultar em menor produção. Similarmente, na União Européia (UE), o desacoplamento dos prêmios anuais por números de ovelhas continua reduzindo a produção.

Os representantes dos produtores vêem na organização da cadeia a possibilidade do Paraná tornar-se referência na produção de carnes. Para isso é necessário ter escala de produção para atender a demanda do mercado e isso só se consegue com o apoio do Estado, disse o presidente da Associação dos Caprinocultores do Paraná (Capripar), Aryzone Mendes de Araújo.

À medida que os consumidores se tornam mais conscientes das pegadas ambientais criadas pelos alimentos agrícolas, é essencial que se desenvolva a capacidade de fornecer a eles informações precisas. A produção de carneiros e cordeiros da Nova Zelândia tem uma reputação global excelente para qualidade. Agora é o momento certo para demonstrar sua sustentabilidade relativa usando uma metodologia confiável e ciência moderna.

A União Européia tende a retrair ainda mais o seu efetivo ovino, limitando sua capacidade produtiva, como conseqüência da desvinculação total dos subsídios em alguns importantes países produtores, como Reino Unido e Irlanda, assim como, devido à ocorrência recente de problemas sanitários. Além disso, os novos Estados Membros possuem baixa capacidade para suprir a demanda da Comunidade, tornando a UE-27 mais dependente do fornecimento de países terceiros, especialmente da Nova Zelândia.

Segundo o relatório, elaborado pelo engenheiro agrônomo Gonzalo Muñoz, a alta nos níveis de abate de ovinos durante o exercício de 2006/2007 levou a uma queda no rebanho de mais de 6% depois de dois anos de crescimento. Em junho de 2008, o rebanho teria uma nova diminuição da ordem de 3%, ficando em 10 milhões de cabeças, o menor dos últimos quatro anos.

De olho no filão da ovinocultura no mercado, o projeto Renda Ovina, em Santiago (RS), está fomentando o crescimento do rebanho dos 250 criadores da Cooperativa Regional Santiaguense. A meta é dobrar o atual volume de 25 toneladas para abate em 2008 visando mercados mais remuneradores. "Em São Paulo, se consegue maior valor agregado pela carne", disse o diretor da cooperativa, Carlos Villanova.

O Rio Grande do Sul deve tornar-se a base para formação de plantéis em outros estados, impulsionando o mercado de remates. Para se ter uma idéia da procura pelos animais, nos remates das cabanhas Fortaleza do Seival e São Dionísio, ambas de Bagé, o faturamento somou R$ 1,32 milhão.

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