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As condições positivas de mercado para a indústria australiana de carne ovina deverão continuar pelo resto de 2011 e depois disso. As ofertas aumentarão, mas continuarão estreitas, à medida que os rebanhos ovinos são reconstruídos mais rápido do que se esperava. O economista chefe do Meat and Livestock Australia (MLA), Tim McRae, disse que os preços historicamente altos da carne de cordeiro vistos no começo de 2011 estavam retornando para um nível mais sustentável para toda a indústria. "Os preços da carne de cordeiro alcançaram recordes no primeiro trimestre do ano, devido em grande parte aos mercados afetados pelas chuvas. Entretanto, embora se mantenham favoráveis em uma base histórica, os preços agora voltarão a níveis mais sustentáveis que são viáveis para toda a cadeia de fornecimento".

Pelo quinto ano consecutivo, o mercado global de carne ovina verá apenas um crescimento marginal, para 13,1 milhões de toneladas, à medida que os principais exportadores estão em fase de reconstrução de rebanhos. Na Austrália, apesar de algumas perdas relacionadas a enchentes, as boas condições climáticas e os altos preços dos cordeiros ao produtor deverão reverter o atual declínio nos estoques animais, que alcançaram os níveis mais baixos do século. Na Nova Zelândia, a produção deverá se manter quase sem mudanças, à medida que o clima severo levou à menor porcentagem nacional de parições de cordeiros. A produção nos Estados Unidos, que deverá cair para seu menor nível já registrado, está pressionando os preços em 2011 em 72% para cima com relação ao ano passado.

Os abates de cordeiros da Nova Zelândia aumentaram 19% com relação ao ano anterior em maio, para 1,9 milhão de cabeças, após seis meses de baixos abates devido à menor safra de cordeiros na primavera de 2010, de acordo com o Statistics New Zealand.

Depois de um lento começo para 2011, as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia em junho foram 6% maiores com relação ao ano anterior, de 23.590 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board. O total exportado para o ano até junho foi de 164.984 toneladas, 15% a menos que no ano anterior.

Os abates de cordeiros na Nova Zelândia para a estação que termina em abril (outubro-abril) foram 14% menores do que na estação anterior, com 14,3 milhões de cabeças processadas, segundo dados do Statistics New Zealand.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 8% em maio com relação ao ano anterior, para 31.049 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board, com a oferta ainda afetada pela pequena safra de cordeiros da primavera de 2010.

No final do mês de maio, o FarmPoint lançou uma enquete perguntando aos leitores quando eles realizam o encarneiramento das suas ovelhas. A ideia surgiu a partir de uma notícia publicada no site que destacava que na Fronteira-Oeste do Rio Grande do Sul cresceu o número de criadores que optou por encarneirar ovelhas entre novembro e dezembro devido à mortandade de milhares de cordeiros causada pelo frio intenso em julho do ano passado. Alguns produtores deixaram suas opiniões sobre o assunto. Acesse, confira e participe!

A produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia para 2010-11 (outubro de 2010 a setembro de 2011) deverá ser 10% menor do que no ano anterior. Até 20 de maio, a produção para a estação foi de 2 milhões de cabeças a menos do que em 2009-10.

A indústria ovina dos Estados Unidos está passando por um período animador; os preços da carne de cordeiro estão recordes e, nessa primavera, o mercado de lã também está registrando recordes históricos, assim como os preços das peles com lã. Entretanto, da fazenda até o nível de processamento da carne de cordeiro ou da lã, existe uma preocupação sobre a possibilidade de suprir a demanda por carne de cordeiro e lã nos Estados Unidos.

A produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia caiu 26% com relação ao ano anterior em janeiro, para 32.330 toneladas, devido à queda de 25% nos abates, para 1,9 milhão de cabeças, de acordo com dados do Statistics New Zealand.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 26% com relação ao ano anterior em fevereiro, para 25.744 toneladas, à medida que o abate de cordeiros no país continuou bem abaixo do nível da estação anterior, de acordo com dados do New Zealand Meat Board e do NZX Agrifax. Após a baixa safra de cordeiro na primavera de 2010, os produtores retiveram os cordeiros mais tempo que nas estações anteriores para vender os poucos cordeiros disponíveis com pesos maiores.

O preço médio do cordeiro voltou a comportar-se de forma estável. O produto tem apresentado ligeiras oscilações nestes últimos períodos. Os produtores, apesar de os preços terem apresentado queda em comparação com períodos recentes, consideram que o produto está bem remunerado. Neste último levantamento, o produto manteve-se em R$ 3,76 o kg vivo.

No último dia 12, o FarmPoint publicou um artigo sobre mercado e perguntou aos leitores: Como o preço da carne ovina se comportará em 2011? Várias pessoas deixaram a sua opinião e a discussão foi bastante construtiva. Aproveitando o debate, o FarmPoint também cotou o preço da carne ovina em alguns estados brasileiros através de contato com frigoríficos e órgãos estaduais que realizam esta pesquisa. Acesse e confira o resultado!

Os excelentes preços para a lã não foram acompanhados por grandes volumes de produção. Foi registrada uma forte baixa no nível de abates, determinando volumes exportados de carne ovina 40% menores que no ano anterior. Da mesma forma, uma nova redução no rebanho ovino gerou um ajuste para baixo nos volumes de lã produzidos, resultando em volumes mínimos históricos para o setor. Dados preliminares da Direção de Controlador de Semoventes (Dicose) confirmam uma queda do rebanho de 9% para junho de 2010, resultando em 7,84 milhões de cabeças, 800 mil lanares a menos que no ano anterior.

O grande desafio da ovinocultura é romper paradigmas e o principal deles é harmonizar os elos da cadeia produtiva. Se uma corrente tem a força do mais fraco dos seus elos, para benefício comum, é hora dos elos mais fortes desta corrente dividirem um pouquinho de sua força. Antes que, na base, nada reste para a corrente transportar.

A safra de cordeiros da Nova Zelândia caiu 10% em 2010 (2,8 milhões de cabeças), com relação ao ano anterior, para 25,1 milhões de cabeças, de acordo com a pesquisa anual Lamb Crop Survey do Serviço Econômico do Beef + Lamb New Zealand. Antes dos resultados da pesquisa, a expectativa era que a safra de cordeiros cairia 2,5%. Entretanto, as condições de frio e umidade, até mesmo de neve, bem no momento de pico de parição de cordeiros acabaram matando milhares de animais novos, além de milhares de ovelhas.

No 2º semestre de 2010 (jul/ago/set/out), as exportações de carne ovina do Uruguai para o Brasil cresceram frente ao 1º semestre. Comparando o mês de junho com o mês de julho, houve um crescimento de 21,6%, totalizando 0,31 mil toneladas. De julho a agosto houve um crescimento de 54,3%, totalizando 0,47 mil toneladas e de agosto a setembro o crescimento foi de 55,2%, totalizando 0,74 mil toneladas. Já de setembro a outubro, houve um decréscimo nas exportações de 9,6%, totalizando 0,66 mil toneladas. O crescimento das importações foi mais acentuado no início do 2º semestre devido à entressafra na produção de cordeiros brasileiros e à demanda firme no mercado. A chegada dos primeiros cordeiros da safra 2010 no mercado brasileiro (animais nascidos em junho e criados com suplementação alimentar) contribuiu com o recuo nas importações no mês de outubro.

Este mês, o FarmPoint entrevistou Angelo Aguinaga, coordenador de agronegócios do Sebrae/RS. Angelo também é um dos responsáveis pela rodada de negócios de ovinos, que é realizada uma vez por ano e tem apresentado um aumento significativo a cada edição. A sistemática da rodada de ovinos, conforme explica o coordenador, é diferenciada das demais, pois as negociações não são efetivadas na ocasião. "Mostramos aos interessados o que representa esse produto e quais são as suas vantagens; depois desse primeiro momento, os compradores conversam entre si e conhecem as ofertas; feito isso, discutem internamente e só então definem um parceiro para a próxima temporada", conta Aguinaga. Acesse e confira a entrevista!

Em todo o mundo, há a consciência de que hoje em dia o futuro da atividade ovina sustentável está em ambas as produções: cordeiros e lãs. A Nova Zelândia, apesar da grande pressão exercida pelo setor leiteiro e de silvicultura sobre a terra disponível, segue liderando as exportações de cordeiros no mundo e, além disso, tem um consumo interno de 23,3 quilos por habitante/ano.

Com a chegada dos primeiros cordeiros da safra 2010 no mercado, os preços do animal vivo começaram a cair. Já a cotação do quilo da carcaça para o mercado de cordeiro vem se mantendo estabilizada nos mercados gaúchos e paulistas. Segundo o levantamento realizado pelo Unicetex da FZEA/USP, o preço mais alto encontrado nesta semana foi de R$ 10,51 na praça de Campinas e o mais baixo ficou em São Paulo, capital e Araçatuba. Já no Rio Grande do Sul, o valor pago pelo Marfrig, aos participantes do programa da ARCO, segundo o coordenador, Marcelo Grazziotin, está em torno de R$ 10,20 a carcaça.

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