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A falta de organização da cadeia produtiva, a informalidade, a dificuldade de acesso a financiamentos e a baixa rentabilidade são alguns dos principais problemas que dificultam a estruturação da ovinocaprinocultura. Estas conclusões fazem parte de um estudo elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Universidade de Brasília (UnB), apresentado nesta quinta-feira (30/6), na reunião da Comissão Nacional de Ovinos e Caprinos da CNA, com um diagnóstico do setor, que tem o objetivo de contribuir para o encaminhamento das propostas que visam a fortalecer a cadeia produtiva.

A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 5,85 milhões de quilos, aumentou 2% com relação a maio de 2010. Os abates de ovinos totalizaram 179.400 cabeças, 2% a menos que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 64,86 quilos, 1,81 quilos a mais que em maio do ano anterior.

De acordo com o relatório de commodities australianas no trimestre de junho de 2011 da Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES), a forte demanda em todos os níveis de uso da carne de cordeiro - reabastecimento nas fazendas, consumo doméstico e mercados de exportação - apoiará os fortes preços da carne de cordeiro e de carneiro em 2011-12.

Os preços dos cordeiros seletos dos Estados Unidos vendidos nos leilões de San Angelo, Texas, deverão permanecer fortes devido à continuidade das baixas ofertas, de acordo com o relatório sobre previsões para o mercado pecuário do Serviço de Pesquisas Econômicas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado dia 15 de junho. Os preços, entretanto, deverão cair levemente com relação aos recordes alcançados no primeiro trimestre do ano.

Os abates de cordeiro da Austrália caíram 13% com relação ao ano anterior em abril, para 1,35 milhão de cabeças, com a tendência registrada em todos os estados, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics. Os menores abates resultaram em uma queda na produção de 11%, para 30.392 toneladas, o que foi levemente compensado por maiores pesos de carcaças de 22,48 quilos por cabeça (2% a mais que no ano anterior).

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 8% em maio com relação ao ano anterior, para 31.049 toneladas, de acordo com dados do New Zealand Meat Board, com a oferta ainda afetada pela pequena safra de cordeiros da primavera de 2010.

De acordo com o relatório sobre desempenho financeiro de propriedades de ovinos da Austrália feito pela Agência Australiana de Agricultura, Recursos Econômicos e Ciência (Australian Bureau of Agricultural and Resource Economics and Sciences - ABARES), em 2010-11, o desempenho financeiro dos produtores que abatem cordeiros deverá se fortalecer. A renda das fazendas deverá aumentar cerca de 48% em média, para A$ 133.700 (US$ 142.385) por fazenda. Como resultado, o lucro do negócio rural deverá ficar em média em A$ 40.600 (US$ 43.237,4) - mais que o valor de A$ 9.680 (US$ 10.308,8) em 2009-10.

As exportações australianas de carne de cordeiro caíram 3% com relação ao ano anterior em maio, para 14.353 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura. Apesar de um declínio nos abates de cordeiros até agora em 2011, as exportações totais de carne de cordeiro para os primeiros cinco meses de 2011 aumentaram 2% com relação ao ano anterior, para 60.970 toneladas.

A produção comercial de carnes vermelhas dos Estados Unidos totalizou 1,75 bilhão de quilos em abril, 4% a menos que os 1,81 bilhão de quilos produzidos em abril de 2010, de acordo com o relatório mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Livestock Slaughter. A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 6,48 milhões de quilos, aumentou 11% com relação a abril de 2010.

A produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia caiu 19% com relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2011, para 123.884 toneladas, como consequência da queda de 19% nos abates, para pouco mais de 7 milhões de cabeças, de acordo com dados do Statistics New Zealand.

No último dia 26, o FarmPoint fez uma pergunta aos seus leitores: Você acredita que a indústria está mais presente na ovinocaprinocultura brasileira? A questão gerou um debate muito rico e vários profissionais contribuíram com opiniões e dúvidas. Veja os destaques logo abaixo e participe deixando o seu comentário!

As escassas ofertas globais de carne de cordeiro e, consequentemente, os altos preços do produto, deverão continuar, de acordo com a organização Beef + Lamb New Zealand (B+LNZ). O anúncio foi feito após o Serviço Econômico da B+LNZ ter revisado os números provisórios de abates de cordeiros do meio do ano, que mostraram que a produção total de carne de cordeiro da Nova Zelândia está a caminho de alcançar o número previsto de 19,3 milhões de cabeças para a atual estação.

A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 6,39 milhões de quilos, caiu 20% com relação a março de 2010. Os abates de ovinos totalizaram 193.900 cabeças, 26% a menos que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 66,22 quilos, 4,99 quilos a mais que em março do ano anterior.

Bruno Fernandes Sales Santos, produtor de ovinos, mestre em zootecnia, da Aries Reprodução e Melhoramento Genético Ovino - Abacus BioLimited enviou uma carta ao debate proposto pelo FarmPoint "Você acredita que a indústria está mais presente na ovinocaprinocultura brasileira?" Acesse, leia a carta na íntegra e deixe o seu comentário sobre esse assunto!

A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa), firmou parceria com a empresa DA Vital, registrada no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), para inaugurar, nesta sexta-feira (15), às 10h, na BR 135 (Maracanã), uma linha especial de abate, capaz de beneficiar nove mil animais por mês. Nesta primeira etapa, serão disponibilizadas diariamente, nas feiras e mercados públicos de São Luís, carcaças suínas, caprinas e ovinas, todas 100% inspecionadas pela Superintendência de Vigilância Sanitária.

A produção de carne de cordeiro da Austrália em fevereiro caiu 6% com relação ao ano anterior, para 30.378 toneladas, devido, em parte, à queda de 9% nos abates de cordeiros, para 1,4 milhão de cabeças. Um aumento de 3% nos pesos médios das carcaças, para 22,3 quilos por cabeça, compensaram levemente os menores números processados.

A produção australiana de lã está aumentando levemente, interrompendo uma tendência de baixa dos últimos 20 anos. As boas condições climáticas na região oriental da Austrália, os maiores preços da lã e um aumento na retenção de ovelhas e cordeiros levaram o Comitê de Previsão de Produção de Lã Australiana a aumentar levemente sua previsão para produção de lã em 2010/11, para 340 milhões de quilos, mais que sua previsão de 335 milhões de quilos feita em dezembro de 2010. "O pequeno aumento é devido a um leve aumento nos ovinos tosquiados e nos pesos médios dos tosões", disse o presidente do comitê, Russell Pattinson.

O México está pronto para abrir as portas para a carne ovina desossada e maturada procedente do Uruguai. O chefe da Unidade de Sanidade e Inocuidade Alimentar do México, Enrique Sánchez Cruz, que acompanhou o ministro da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação (Sagarpa), Francisco Mayorga, confirmou que "a análise de risco para carne ovina está na fase final para o fechamento do protocolo. Vamos ver o que está detendo o processo exportador".

O abate de ovinos segue fraco no Uruguai: 18% a menos que no mesmo período do ano anterior, continuando uma grande trajetória de redução e acompanhando a baixa disponibilidade de animais nos campos. A quantidade de ovinos lanares é de 7,7 milhões de cabeças, número mais baixo dos últimos 150 anos.

A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 4,94 milhões de quilos, caiu 12% com relação a fevereiro de 2010. Os abates de ovinos totalizaram 155.100 cabeças, 13% a menos que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 63,95 quilos, 0,45 quilos a mais que em fevereiro do ano anterior.

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