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O impulso gerado pelas exportações de ovinos lanares vivos ao Oriente Médio fez com que as cotações aumentassem, em 30 dias, de US$ 0,60 o quilo vivo para US$ 0,77 e gerou uma forte competição para os últimos cordeiros pesados que estão com mais de 12 meses de idade.

O alimento concentrado tem papel importante na produção de leite, sobretudo para os animais em produção. Isso, portanto, merece uma pequena análise sobre o mercado de soja e as expectativas para 2007.

O presidente da Irish Farmers Association (IFA), Padraig Walshe, disse que existe uma necessidade urgente de um pacote de medidas de suporte do Governo aos produtores de ovinos da Irlanda, incluindo um pagamento de incentivo para os produtores, segundo notícia divulgada pela própria IFA.

O ano de 2007 começou com perspectivas muito boas para o setor ovino do Uruguai, que viu um aumento em sua atividade ao ponto de alcançar nas primeiras oito semanas um nível de abates 32% superior ao mesmo período do ano anterior.

O crescimento das vendas externas para os países árabes - que somaram US$ 4,4 bilhões ano passado -, foi de 44% em janeiro, contra 28% na média geral das exportações do setor. Em janeiro o volume dessas vendas somou US$ 349,3 milhões, num total de 684,4 mil toneladas, volume 47% maior.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia durante o mês de janeiro aumentaram 31% com relação ao mesmo mês do ano anterior, para 29,749 mil toneladas - o maior volume exportado em janeiro desde 1998. A maioria das exportações foram para União Européia (UE), Oriente Médio e América do Norte.

O rebanho ovino dos 25 países membros da UE caiu 1,8% em 2005, reduzindo especialmente o número de reprodutoras (-3,1%). As principais razões para esta queda são a seca, a doença da língua azul e o início do desacoplamento do pagamento de subsídios (que passou a ser desvinculado do volume produzido) em alguns países.

A atual forte seca que acomete a Austrália deverá reduzir o rendimento dos produtores de cordeiros e frustrar seus esforços para expandir a produção em curto prazo. Entretanto, apesar de este ser outro ano afetado pela seca, as expectativas da indústria de cordeiros australiana permanecem boas.

Durante o primeiro trimestre da safra de 2006/07, o valor das exportações de produtos ovinos do Uruguai (lãs e produtos de lã, carne ovina, peles lanares e ovinos em pé) totalizaram US$ 75,9 milhões. Com relação ao período de novembro a janeiro da safra anterior, houve um aumento de 3,8%.

Preocupados com problemas em lotes de lãs comprados em leilões, notavelmente contaminados por fibras escuras e meduladas, muitos processadores chineses disseram que estão "muito interessados" em comprar o produto diretamente dos produtores ou grupos que possam "garantir a qualidade das entregas".

Nas zonas de produção, a pecuária ovina francesa continua em decréscimo, com os produtores enfrentando problemas de renda e de imagem. Desta forma, estão sendo feitas campanhas de comunicação, como as dos cordeiros de origem iniciada em julho de 2003, cujos resultados na última campanha efetuada em abril de 2006 tiveram boa aceitação.

De acordo com reportagem do site do Meat and Livestock Austrália (MLA), as exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia aumentaram 3% em 2006, para 315 mil toneladas, segundo dados do New Zealand Meat Board.

As exportações australianas de carnes vermelhas ao Oriente Médio aumentaram significantemente em 2006, com novos recordes atingidos nas vendas de carne ovina. O aumento nas economias e as mudanças no cenário varejista resultaram em uma abundante demanda por proteínas nesta região.

De acordo com dados divulgados pelo Australian Bureau of Statistics e publicados no site do Meat and Livestock Austrália (MLA), o valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o último mês de novembro aumentou 6% com relação ao mesmo mês do ano anterior, para um recorde de A$ 77,1 milhões (US$ 60,41 milhões).

Primeiro exportador mundial de pimenta, segundo lugar em café (atrás do Brasil), arroz e castanhas, o país avança com vontade nas exportações de têxteis e calçados, já que os salários ainda são mais baixos que os da China costeira. Em 2005 as exportações de têxteis atingiram US$ 4,8 bilhões e as de calçados, US$ 3 bilhões, ambas já 50% superiores aos valores obtidos pelo Brasil. Os investimentos estrangeiros já superam US$ 7 bilhões ao ano.

Em função última estimativa do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em que o departamento aponta uma redução de produção de milho para a safra 2006/07 e dos estoques do produto no país, o mercado fechou no limite de alta na bolsa de Chicago na sexta-feira (12). Acompanhando o milho, os preços de soja e trigo também se elevaram.

Reportagem do jornal El País informou que as exportações de produtos derivados de ovinos do Uruguai nos dois últimos meses de 2006 totalizaram US$ 49,4 milhões, o que representa um decréscimo de 3,5% com relação ao mesmo período de 2005.

De acordo com dados do MLA, as exportações de carne de cordeiro da Austrália durante o mês de dezembro totalizaram 11,231 mil toneladas, representando declínio de 4,4% com relação aos níveis de dezembro de 2005. Apesar disso, as exportações durante o ano de 2006 atingiram o volume recorde de 146,706 mil toneladas.

O trabalho do Cepea lista como os principais motivos para a alta dos preços: o mercado interno parado, mas com maior consumo das faixas de maior renda; o setor externo dinâmico; e a força dos emergentes e da agroenergia.

Êxodo rural: de volta para o futuro

postado em 09/01/2007

País essencialmente agrícola no passado, emergente na indústria, na tecnologia e no comércio, o Brasil passa, na atualidade, por uma interessante transformação, na qual o Agronegócio se impõe como uma solução para a renda nacional, assim como para a resposta ao mundo, enquanto produtor e exportador de alimentos.

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