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A produção de carne ovina caiu 3% com relação a fevereiro de 2009. Os abates de ovinos totalizaram 178.400 cabeças, 1% a menos do que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 63 quilos, 1,36 quilos a menos do que em fevereiro de 2009.

A produção de carne ovina, aumentou 11% com relação a março de 2009, para de 7,983 milhões de quilos. Os abates de ovinos totalizaram 262.300 cabeças, 18% a mais do que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 61,23 quilos, 3,62 quilos a menos do que em março de 2009.

A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 5,806 milhões de quilos, caiu em 15% com relação a fevereiro de 2008. Os abates de ovinos totalizaram 180.100 cabeças, 15% a menos do que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 64,41 quilos, sem mudanças com relação ao ano anterior.

De acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 6,03 milhões de quilos, aumentou levemente com relação a agosto de 2008. Os abates de ovinos totalizaram 202.900 cabeças, 1% a mais que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 59,87 quilos, sem mudanças com relação a agosto do ano anterior.

A recuperação das commodities agrícolas no mercado internacional impediu a desvalorização dos preços da terra no Brasil. Nos últimos 12 meses, encerrados em abril, a valorização média das propriedades foi de 2,5% em termos nominais. No entanto, o aumento não se traduziu em ganho patrimonial. Tendo em vista que a inflação anual foi de 4,73%, as terras perderam em média 2,2% de seu valor total.

Mesmo com a queda do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,24%, ante 0,28% em junho, o grupo alimentação continuou pressionando a inflação, com alta de 1,27%. Apesar do crescimento dos preços, a indústria de alimentos comemora a maior taxa de crescimento no primeiro semestre dos últimos cinco anos. Ganhos de renda, aumento do emprego, inflação controlada e crédito farto sustentam o desempenho.

Apesar da recente queda nos preços dos alimentos (duas deflações consecutivas, em julho e agosto), comer fora de casa continua ficando cada vez mais caro, segundo dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nas fazendas da principal província produtora de lã da Argentina, Chubut, os ovinos estão morrendo de fome. A seca está provocando estragos no solo da região patagônia - na região central não chove por 12 meses; na região sul, a chuva acumulada em um ano é de 40 milímetros, quando o normal é de 120; enquanto no leste, a última chuva caiu em março.

As commodities agrícolas tiveram em setembro, até o fechamento de ontem (29), o pior desempenho desde o ápice de crise financeira detonada pela quebra do banco Lehman Brothers, em 2008. Segundo o Valor Data, os contratos futuros de segunda posição - geralmente, os de maior liquidez - recuaram em sete dos dez mercados monitorados, considerando-se os preços médios praticados.

As importações de carne ovina no mês de março totalizaram U$ 1245,18 mil, equivalentes a 576 toneladas, representando um aumento de 78% em valor e 36% em volume em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação a fevereiro deste ano, o aumento foi de 215% em valor e 137% em volume.

Cerca de 32 milhões de brasileiros ascenderam de classe social entre 2003 e 2008, e passaram a integrar as classes A, B e C, indica estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas) baseado nos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). A melhoria na renda do brasileiro foi um dos pontos fundamentais para que o potencial de consumo aumentasse 14,98% neste intervalo de tempo, acrescenta o estudo.

Segundo a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, a decisão de quarta-feira (10) do Copom (Comitê de Política Monetária) contribui para conter a queda do dólar e a consequente valorização do real, que pressionam para baixo os preços das commodities agrícolas no mercado interno. A decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central possibilita, também, a redução das taxas de juros praticadas no setor agropecuário.

Com o preços dos grãos no mercado internacional recuando a União Européia deve voltar a taxar a importação desses produtos. Essa medida causaria impactado sobre as operações brasileiras, principalmente de milho, acabando com a isenção que valia desde o começo do ano.

Depois de um recuo em maio, o desmatamento da Amazônia voltou a subir em junho, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em um mês, a floresta perdeu 312,6 km², desmate 17% maior que o registrado em maio. Em relação a junho de 2010, quando o desmatamento foi de 243,7 km², houve aumento de 28% no ritmo da derrubada.

É interessante observar que, no contexto da turbulência econômica mundial, a agropecuária tenha ocupado lugar de destaque no resultado do PIB brasileiro em 2008. Avançou 5,8%, enquanto a alta acumulada da indústria foi de 4,3%, seguida pelos serviços (4,8%), conforme divulgou recentemente o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Até mesmo nos últimos três meses de 2008, quando se verificou a internacionalização da crise e a manufatura caiu 2,1%, o setor cresceu 2,2% em relação ao mesmo período de 2007. A análise desses números mostra ser a produção do campo decisiva para que o Brasil supere a presente conjuntura negativa, uma das mais graves da história do capitalismo.

PIB cresceu 7,5% em 2010

postado em 04/03/2011

Em 2010, o PIB brasileiro variou 7,5% em relação a 2009. Beneficiado pela baixa base de comparação do ano anterior, o crescimento acumulado do PIB em 2010 é o mais elevado desde 1986 (também de 7,5%). Entre 2001 e 2010, o crescimento anual médio foi de 3,6%, acima do registrado na década anterior (1991-2000), quando o PIB a preços de mercado cresceu, em média, 2,6%.

Os preços em dólar das matérias-primas no mercado internacional aumentaram, em média, 16% entre junho e outubro deste ano, segundo o índice Commodity Research Bureau (CRB). A perspectiva é de que as cotações continuem se acelerando e encerrem este mês com alta acumulada, desde junho, de 20%, diz o sócio da RC Consultores e responsável pelos cálculos, Fabio Silveira.

No acumulado no ano de 2009, em relação ao mesmo período de 2008, o PIB variou -0,2%. Nessa comparação, a agropecuária (-5,2%) e a indústria (-5,5%) tiveram quedas, enquanto os serviços (2,6%) cresceram. Assim, segundo as informações das Contas Nacionais Trimestrais, em 2009, o PIB em valores correntes alcançou R$ 3.143 bilhões.

O Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que, durante o mês de dezembro de 2006, a produção comercial de carnes vermelhas totalizou 1,751 bilhão de quilos, 2% a menos do que os 1,792 bilhão de quilos produzidos em dezembro de 2005.

O Serviço Nacional de Estatísticas Agrícolas do USDA informou que, durante o mês de setembro, a produção comercial de carnes vermelhas totalizou 1,784 bilhão de quilos, 7,35% a menos que em agosto, quando foram produzidos 1,925 bilhão de quilos. Em setembro de 2005, a produção foi de 1,782 bilhão de quilos.

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