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Um analista industrial disse que a indústria de carne ovina da Nova Zelândia precisa de algo mais do que apenas mudanças estruturais para se revitalizar, informou o site RuralNews.co.nz.

O economista de agribusiness, professor Frank Scrimgeour, reitor da Escola de Administração da Universidade de Waikato, disse que a indústria de processamento de carnes do país precisa focar no desenvolvimento de novos produtos para novos mercados.

O 14º Congresso Mundial da Raça Corriedale, que acontecerá em São Gabriel (RS), entre os dias 20 e 26 de maio terá a participação de 84 ovinos (48 galpão / 09 trios de rústicos) de 25 expositores. Os jurados serão; Arthur Blakely da Nova Zelândia, Alejandro Stirling do Uruguai, que julgará os machos, do Uruguai também, Gonçalo Gambela que irá julgar as fêmeas. O representante do Brasil entre os jurados será José Inácio de Andrade Freitas. O evento está sob a responsabilidade da Associação Brasileira de Criadores de Corriedale (ABCC) e apoio da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), além do apoio de entidades públicas e privadas da cidade de São Gabriel (RS) e do estado do RS.

O Comitê Consultivo para as carnes de ovinos e caprinos da Comissão Européia prevê que em 2007 as produções comunitárias dessas espécies cairão em 4,1%, para 994 mil toneladas. Quanto ao consumo, o Comitê prevê que, no ano de 2006, vai haver redução de 2% no conjunto da União Européia (UE) com cerca de 1,237 milhão de toneladas.

O declínio no número de ovinos na Nova Zelândia está sendo considerado como uma "oportunidade de ouro" para a carne de cordeiro do País de Gales, segundo se discutiu no primeiro dia da feira Royal Welsh Winter Fair nesta segunda-feira (1).

O eventual fechamento de um acordo comercial com a China é bem-vindo pela indústria laneira do Uruguai já que poderá levar à redução de tarifas para as exportações deste produto.

O mercado mundial mostra preços firmes para ovinos e os principais países produtores que competem com o Uruguai - Austrália e Nova Zelândia - estão obtendo valores lucrativos para seus produtores. "Não há muita oferta para a demanda que existe atualmente. Os frigoríficos estão precisando de mais cordeiros e não há", alega Carlos Salgado, chefe do Departamento de Informação e Análise Econômica do Secretariado Uruguaio de Lana.

O México abriu nessa semana as portas à carne ovina uruguaia sem osso. Há três frigoríficos habilitados para exportar, mas o que estaria limitando o comércio são os altos preços do Uruguai e a baixa oferta de carne ovina para exportar. O mercado do México, junto com o do Canadá (que já está aberto à carne ovina uruguaia) e dos Estados Unidos (que deverá abrir em breve) importa, anualmente, 250.000 toneladas.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento promove, de 17 a 20 de maio, a 1ª Reunião Global sobre Pecuária Sustentável. O evento será realizado na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), em Brasília, em parceria com o Ministério Holandês de Assuntos Econômicos, Inovação e da Agricultura e a Organização Mundial das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

O Uruguai está acelerando os trâmites para conseguir novos mercados, principalmente os que admitem a entrada de carne com osso, para os aproximadamente 2 milhões de cordeiros que serão produzidos nesta safra.

O número de cabeças ovinas da Nova Zelândia em 30 de junho de 2011 caiu 4,3% com relação ao ano anterior, para 31,15 milhões de cabeças, uma redução maior do que os 2,1% estimados anteriormente, de acordo com dados do Beef + Lamb New Zealand (B+LNZ).

A queda nos preços dos cordeiros tem sido relacionada à queda na demanda na França e ao aumento nas importações de produtos da Nova Zelândia, que desencadeou um desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado do Reino Unido.

O Rabobank publicou recentemente um relatório chamado "Perspectivas da lã na Austrália: bons tempos previstos para lãs mais finas". Segundo o relatório, o boom de consumo de luxo na China e a renovada demanda similar na Rússia serão os principais suportes da demanda futura de lã fina.

O rebanho ovino da Nova Zelândia caiu em 2011, para 31,1 milhões de cabeças, que é 4% a menos que em 2010, até 30 de junho de 2011, de acordo com o Statistics New Zealand. Esse é um resultado provisório da Pesquisa de Produção Agrícola de 2011.

Uruguai: panorama do mercado

postado em 09/01/2009

O Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) informou que o abate de ovinos em 2008 rondará os 1,75 milhão de cabeças, o que representará um aumento total de 15% com relação a 2007. O SUL disse que a disponibilidade de cordeiros para o ano de 2009 estará fortemente influenciada pelas taxas de señalada (cordeiros desmamados) da primavera de 2008.

O setor ovino-caprino da União Européia (UE) se encontra em um importante declive estrutural devido à baixa do consumo, aumento dos custos de produção, à competição com Austrália e Nova Zelândia e sua grande vulnerabilidade a epizootias como a doença da língua azul. Um estudo da consultora Ernest&Young estima que se não forem tomadas medidas, a produção de ovinos e caprinos pode baixar entre 8-10% até 2015.

O tempo em que a ovinocultura se resumia a uma pequena criação destinada à extração de lã e abate para consumo caseiro parece estar ficando para trás. Devido o aumento da demanda pela carne por consumidores exigentes e o surgimento de frigoríficos especializados no abate de cordeiros, os ovinocultores estão investindo em genética e manejo intensivo para produzir animais que atendam o padrão da indústria.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália aumentou 5% com relação ao ano anterior durante o primeiro trimestre de 2012, para A$ 249,3 milhões (US$ 245,64 milhões) FOB. Isso foi menor do que o aumento nos volumes de exportação (aumento de 21%, para 41.190 toneladas com relação ao mesmo período do ano anterior), à medida que o valor da carne de cordeiro por tonelada declinou com relação ao ano anterior.

O valor das exportações de carne de cordeiro da Austrália em 2011-12 aumentou 3% com relação ao ano anterior, para A$ 1,09 bilhão (US$ 1,13 bilhão) FOB - o maior total fiscal em um ano registrado, de acordo com dados do Global Trade Atlas. Entretanto, embora os valores tenham aumentado 3%, o total dos envios aumentou 11% (173.814 toneladas, de acordo com dados do Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura), mostrando um declínio no retorno por tonelada aos exportadores australianos em 2011-12.

Os números de ovinos continuam caindo nos Estados Unidos, maior mercado de exportação de carne de cordeiro da Austrália, de acordo com uma revisão feita em setembro pelo Rabobank. A revisão disse que o rebanho norte-americano caiu pelo quinto ano consecutivo para pouco menos de 7 milhões de cabeças. Isso deverá resultar em um aumento na demanda por importações australianas e neozelandesas em 2011.

Os preços da lã continuarão caindo, mas não terão um colapso como ocorreu com o algodão, já que os valores estão sendo apoiados por uma queda nos estoques da Austrália e pela redução no rebanho ovino neozelandês para seu menor número em 65 anos.

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