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Os preços dos cordeiros da Nova Zelândia aumentaram em 33% por cabeça nas primeiras seis semanas desta estação, comparados com o ano anterior. Considerando a queda de volume de 23% nesta estação, o nível de preço ajudará os produtores, de acordo com o diretor de Serviços Econômicos do Meat & Wool New Zealand, Rob Davison.

As exportações dos principais produtos agrícolas da Nova Zelândia estão começando a sentir os efeitos da crise financeira mundial. A maior companhia de carnes do país, Silver Fern Farms, disse que os compradores parecem estar mudando seus hábitos de compra, deixando de comprar cortes mais caros para comprar os mais baratos.

A Associação Nacional de Ovinos (NSA) do Reino Unido e alguns membros do Parlamento continuam pressionando o Parlamento Europeu contra a introdução de um sistema obrigatório de identificação eletrônica de ovinos no Reino Unido.

Os menores números de cordeiros e a queda do dólar neozelandês trouxeram alívio aos produtores ovinos da Nova Zelândia, disse o Rabobank em sua última revisão sobre o setor agrícola da Nova Zelândia e da Austrália. A edição de agosto da revisão do Rabobank informa que os preços dos cordeiros ao produtor aumentaram em NZ$ 0,25 (US$ 0,17) por quilo, ou 6%, durante o último mês, à medida que os mercados internacionais se ajustaram para as menores ofertas de cordeiros e para a redução no dólar neozelandês.

A edição deste sábado do jornal britânico "The Guardian" dedica uma página inteira ao "país do futuro", o Brasil, explicando por que muitos acreditam que finalmente "o gigante adormecido da América do Sul" está acordando. O diário diz que muitos empresários e políticos brasileiros estão convencidos de que o Brasil está caminhando para um lugar de destaque no cenário internacional graças aos avanços na situação econômica do país.

A crise dos alimentos, provocada pelo grande aumento de preços desde o ano passado, entrou na agenda do mundo rico, do Banco Mundial (Bird) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). O dano causado pela alta de preços equivale à perda de sete anos no programa internacional de combate à pobreza, disse ontem o presidente do Bird, Robert Zoellick.

Os produtores de ovinos da Nova Zelândia, após um dos períodos mais difíceis dos últimos anos, especialmente durante o último trimestre de 2007, estão agora passando por uma fase de recuperação.

O vice-veterinário chefe do Departamento para Meio-Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais (DEFRA) do Reino Unido, Fred Landeg, confirmou que o vírus da doença da língua azul está circulando nos animais e na população de mosquitos do país. Ele disse que isso significa que o Reino Unido está agora sujeito a uma epidemia da doença e controles mais rígido dos movimentos entrariam em vigor, incluindo a implementação de uma zona de controle de 150 km.

Pelo acordo de promoção conjunta proposto, ambos os países colaborarão na promoção da carne de cordeiro na França neste ano, além de fazerem colaborações em outras promoções, pesquisa e desenvolvimento, e informações sobre sistemas de produção e tendências no mercado mundial. Os dois países pretenderão aumentar a demanda por carne de cordeiro e obter maior valor do produto ao produtor.

O leite de cabra agora se tornou um dos produtos lácteos de mais rápido crescimento em meio a afirmações sobre seus benefícios para a saúde, de acordo com a rede se supermercados Tesco, informou reportagem do site Scotsman. A analista de varejo, TNS, disse que a indústria de leite de cabra britânica tem agora um valor de 25 milhões de libras esterlinas (US$ 50,38 milhões) por ano. No ano passado, a demanda cresceu 11%.

A rede de supermercados britânica Asda está oferecendo ajuda aos produtores afetados pelo último registro de febre aftosa no Reino Unido. A segunda maior rede varejista do Reúno Unido lançou o Hill Lamb Pack em uma tentativa de reduzir o impacto das barreiras às exportações aos produtores de cordeiros das regiões de colinas, que foram bastante afetados durante a primeira epidemia de febre aftosa do país em 2001.

O presidente do Meat & Wool New Zealand, Mike Petersen, disse nesta semana que não haverá mais atividades promocionais na mídia da carne de cordeiro neozelandesa no mercado britânico neste ano, segundo reportagem do site Meatinfo.co.uk.

Uma fazenda no condado de Surrey, a oeste de Londres, foi isolada depois de ter sido constatada a infecção de animais por febre aftosa na sexta-feira. O governo britânico criou uma zona de exclusão de três quilômetros e uma de vigilância de 10 quilômetros na área que circunda a fazenda. Além disso, o comércio e o transporte de suínos, ovinos e bovinos foi suspenso em todo o país.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia no período de 12 meses até junho de 2007 aumentaram 13%, para o recorde de 345.849 toneladas. Houve aumento nas vendas para Estados Unidos, Oriente Médio e União Européia (UE), com o crescimento nos envios facilitado pela maior oferta de cordeiros devido ao fato de os níveis de abates terem atingido seu pico mais cedo do que o normal na Nova Zelândia.

Os consumidores ingleses compraram 6% mais carne de cordeiro nos últimos 12 meses do que no ano anterior de acordo com dados do English Beef and Lamb Executive. No último ano terminado em maio de 2007, as vendas de carne de cordeiro aumentaram para 513 milhões de libras esterlinas (US$ 1021,99 milhões) na Inglaterra.

Produtores de carne de cordeiro do Reino Unido pediram aos supermercados que apóiem a produção inglesa e galesa enquanto as importações de carne de cordeiro neozelandesa continuam tendo um impacto negativo nos mercados locais, informou reportagem do site MeatNews.com.

A melhora anual foi, entretanto, inteiramente devido ao fortalecimento do comércio durante os primeiros seis meses de 2006, pelas condições favoráveis de mercado e pela boa disponibilidade de cordeiros, resultando em um aumento de 16% nas exportações comparado com a primeira metade do ano de 2005.

O agronegócio mundial no século 21

postado em 04/05/2007

A demanda por alimentos deverá ter comportamento distinto entre países em desenvolvimento e desenvolvidos. Nos primeiros, espera-se um elevado crescimento do consumo de alimentos, nos países desenvolvidos, a tônica não deve ser o aumento quantitativo da demanda, mas, sim, qualitativo . Nesse cenário de extraordinárias mudanças na produção e no consumo de alimentos, espera-se uma expansão sem precedentes do mercado agrícola mundial, com destaque para as carnes e os lácteos.

A queda nos preços dos cordeiros tem sido relacionada à queda na demanda na França e ao aumento nas importações de produtos da Nova Zelândia, que desencadeou um desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado do Reino Unido.

O jornal britânico "Financial Times" publicou ontem (22) propostas de negociações comerciais, atribuidas a negociadores americanos e europeus, que podem destravar a Rodada de Doha, paralisada por falta de acordo no segmento da agricultura.

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