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No ano de 2010, o Brasil importou do Uruguai uma quantidade de carne ovina 11,5% menor comparado a 2009, totalizando 5,9 mil toneladas. No 1º semestre de 2010, a queda nas importações foi acentuada. Comparando com o 1º semestre de 2009, as importações diminuíram 40,5%. Já no 2º semestre, as importações se recuperaram, crescendo 136% frente ao 1º semestre, totalizando 4,1 mil toneladas. No 1º semestre, o Uruguai exportou ao Brasil, 1,7 mil toneladas.

Em 2010, a demanda por carne ovina se manteve aquecida, o número inspecionado de ovinos abatidos diminuiu e as importações recuaram, contribuindo com o aumento nos preços. Como será o comportamento dos preços em 2011? Participe deixando o seu comentário!

Em 2010, o Brasil importou uma maior quantidade de carne ovina da Argentina comparado a 2009. Este fato pode ser explicado pela redução de carne ovina uruguaia exportada para o Brasil, visto que o Uruguai (atualmente o maior exportador de carne ovina para o Brasil) abriu mercados de maior valor em 2010 e reduziu a quantidade destinada ao Brasil. A demanda aquecida no mercado brasileiro também incentivou o aumento das exportações realizadas por outros países.

No mês de novembro, as importações de carne ovina uruguaia pelo Brasil cresceram 31,5% frente a outubro, totalizando 0,87 mil toneladas, maior quantidade importada comparando com os outros meses de 2010. As importações de carne ovina se recuperaram após a queda de 9,6% no mês de outubro. Este fato pode ser explicado pelo aumento da demanda de carne ovina para as festas de final de ano, visto que os estoques nacionais do produto permanecem baixos.

Ceia de Natal FarmPoint 2010

postado em 20/12/2010

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No 2º semestre de 2010 (jul/ago/set/out), as exportações de carne ovina do Uruguai para o Brasil cresceram frente ao 1º semestre. Comparando o mês de junho com o mês de julho, houve um crescimento de 21,6%, totalizando 0,31 mil toneladas. De julho a agosto houve um crescimento de 54,3%, totalizando 0,47 mil toneladas e de agosto a setembro o crescimento foi de 55,2%, totalizando 0,74 mil toneladas. Já de setembro a outubro, houve um decréscimo nas exportações de 9,6%, totalizando 0,66 mil toneladas. O crescimento das importações foi mais acentuado no início do 2º semestre devido à entressafra na produção de cordeiros brasileiros e à demanda firme no mercado. A chegada dos primeiros cordeiros da safra 2010 no mercado brasileiro (animais nascidos em junho e criados com suplementação alimentar) contribuiu com o recuo nas importações no mês de outubro.

No 2º semestre de 2010, as exportações de carne ovina do Uruguai para o Brasil cresceram. Comparando o mês de junho com o mês de julho por exemplo, houve um crescimento de 21,6%, totalizando 0,31 mil toneladas. Os preços também apresentaram um crescimento acentuado. Comparando o valor do kg de carne ovina com osso congelada dos três primeiros meses deste semestre (julho, agosto, setembro) e do ano passado, houve um aumento de 69,9%.

A Comissão de Ovinos da Federação Agrária Argentina (FAA) divulgou um documento com diferentes propostas para promover a produção ovina após uma reunião com os responsáveis de todas as regiões produtivas do país. O coordenador dessa comissão, Ariel Toselli, disse que "a produção ovina nacional tem um enorme futuro". Ele também destacou a importância das políticas públicas para o respaldo e garantia do desenvolvimento da atividade, sobretudo no segmento dos que trabalham em pequena e média escala.

O primeiro embarque com carne ovina uruguaia desossada e maturada enviado ao mercado canadense foi realizado pela indústria frigorífica San Jacinto (Nirea S.A.). O Canadá foi o primeiro dos três mercados da América do Norte a abrir suas portas ao produto. O que mais preocupa hoje os produtores e indústrias do Uruguai é a falta de oferta de carne ovina, já que o Uruguai enfrentará o paradoxo de contar com os mercados de alto valor abertos, mas terá pouca oferta exportável.

A carne ovina apresenta uma queda na produção e uma demanda no Oriente Médio que permanece inalterada diante dos aumentos de preços. O relatório informa que a recuperação dos preços a nível mundial e as boas condições climáticas, tanto na Oceania como na América do Sul favorecem um processo de retenção dos animais, que se refletirá em uma queda da produção mundial.

A consequencia da abertura de novos mercados pelo Uruguai resultou no decréscimo de carne ovina exportada para Brasil durante este ano e em 2009. No primeiro semestre de 2007, o Brasil importou do Uruguai 2,8 mil toneladas de carne ovina; em 2008, importou 3,5 mil toneladas (crescimento de 23,15%), e em 2009, 2,9 mil toneladas - queda de 16% comparado ao ano anterior. Essa queda nas importações se acentuou ainda mais no primeiro semestre desse ano, apresentando redução de 40,57%, totalizando 1,7 mil toneladas (dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDCI). Visto a pouca oferta de carne ovina no mercado brasileiro e a crescente demanda, você acredita que essa situação favoreça o desenvolvimento da ovinocultura no Brasil?

O Canadá já outorgou uma primeira permissão de importação de carne ovina uruguaia. Para o secretário executivo da Câmara da Indústria Frigorífica, Daniel Belerati, a abertura do Canadá à entrada de carne ovina uruguaia é uma notícia "excelente". Ele disse que, se isso for completado com o reconhecimento dos Estados Unidos e do México, o Uruguai terá todo o mercado do Nafta para a carne ovina.

Após a temporada de novembro e dezembro marcada por altos preços do cordeiro na região de Sorocaba, acompanhada pelos altos preços das regiões de Campinas, São José do Rio Preto e Bauru, e após o período de vendas para as festas de final de ano, os preços tenderam à normalidade nas duas últimas semanas de dezembro às duas primeiras semanas de fevereiro. No final de março e primeira semana de abril a tendência foi a alta de preço observada em todas as regiões, exceto São Paulo e Araçatuba. Uma das explicações para tal comportamento de mercado se dá ao fato de nos encontrarmos no período de entressafra do sul do país e as dificuldades encontradas para a importação da carne ovina do Uruguai.

As autoridades mexicanas confirmaram o envio de uma nova missão no Uruguai para destravar a entrada de carne ovina desossada e maturada. Os inspetores buscarão comprovar no Uruguai que a situação sanitária informada em seus documentos são cumpridas com rigor. Esse passo faz parte da chamada análise de risco, a instância técnica mais importante antes da abertura do mercado.

A União Europeia (UE) mantém firme a ideia de exigir rastreabilidade em ovinos a partir de janeiro de 2010 e essa exigência se estenderá a seus abastecedores. O Uruguai poderá cumprir essa exigência, pois tem algumas vantagens.

A cidade de Pelotas ganhou um restaurante exclusivo de carne de cordeiro: Buena Vida (rua Gonçalves Chaves, 308, tel. 3321-4749). Já funciona há quatro meses, tendo a nutricionista Luciane Duarte Prado como uma das sócias. Sua família dirige o Criadero Buena Vida, em Piratini, especializado na criação de ovinos e fornecedor da boutique de carnes Cordeiro Pedras Altas, de Abilio Paiva, que também tem loja em Porto Alegre.

No mês que vem, os Estados Unidos estarão publicando a norma legal no Registro Federal que antecede a entrada da carne ovina desossada. A norma ficará aberta para comentários públicos durante uns dias.

A Direção Geral de Serviços Pecuários do Uruguai, dependente do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), espera a lista de requisitos impostos pelo Chile para a entrada carne ovina uruguaia a esse mercado. Uma vez recebidas essas condições e após serem aceitas, viria a etapa de habilitação de frigoríficos.

O Uruguai está a um passo de poder exportar carne ovina maturada e sem osso aos Estados Unidos. Após uma longa espera, as autoridades deste país já têm pronto um projeto de lei para publicar no Registro Federal.

A Agência de Inspeção de Alimentos do governo canadense garantiu que a análise de risco que precede a habilitação da entrada de carne ovina uruguaia a este país (desossada e maturada) foi muito boa. No entanto, apesar disso, as autoridades sanitárias do Canadá não sabem ainda a data de reabertura do mercado ao produto.

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