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No último mês de março, o Brasil importou uma quantidade bastante reduzida de carne ovina comparado a 2010 e aos outros meses de 2011. O total importado foi de 158 toneladas, queda de 46% comparado a fevereiro. Em março de 2010, o Brasil importou 417 toneladas. É válido lembrar que as exportações totais de carne ovina uruguaia com osso no primeiro trimestre foram de 3.998 toneladas, 33% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 5.951 toneladas. Os principais mercados foram União Europeia, Mercosul e China, concentrando 77% do total.

As exportações de carne de cordeiro da Austrália aumentaram 4% com relação ao ano anterior no primeiro trimestre de 2011, para 34.090 toneladas, apesar de um pequeno declínio nas vendas em março, para 13.197 toneladas.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 3.998 toneladas, 32,8% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 5.951 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e China, concentrando 77% do total.

A produção de carne de cordeiro da Nova Zelândia caiu 26% com relação ao ano anterior em janeiro, para 32.330 toneladas, devido à queda de 25% nos abates, para 1,9 milhão de cabeças, de acordo com dados do Statistics New Zealand.

A produção de carne de cordeiro da Austrália no mês de janeiro caiu 2% com relação ao ano anterior, para 28.911 toneladas, e a oferta de cordeiros para abate continua baixa. Os abates nacionais de cordeiros caíram 5% com relação a janeiro de 2010, para 1,3 milhão de cabeças, mas foi parcialmente compensada por pesos maiores das carcaças, que aumentaram 4%, para 22 quilos por cabeça em média, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics.

No último mês de fevereiro, houve queda de 49,3% nas exportações de carne ovina uruguaia para o Brasil, o que totalizou 294 toneladas ante 580 toneladas exportadas em janeiro. Já as importações chilenas vêm crescendo novamente e de janeiro a fevereiro deste ano, aumentaram 52,6%, totalizando 104 toneladas.

As exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) no mês de janeiro aumentaram 24% em volume, para 1.277 toneladas, com relação ao mesmo mês do ano anterior (1.032 toneladas), enquanto o valor caiu 19%, para US$ 1,85 milhão, com relação aos US$ 2,28 milhões em janeiro de 2010.

As exportações de carne de cordeiro da Nova Zelândia caíram 26% com relação ao ano anterior em fevereiro, para 25.744 toneladas, à medida que o abate de cordeiros no país continuou bem abaixo do nível da estação anterior, de acordo com dados do New Zealand Meat Board e do NZX Agrifax. Após a baixa safra de cordeiro na primavera de 2010, os produtores retiveram os cordeiros mais tempo que nas estações anteriores para vender os poucos cordeiros disponíveis com pesos maiores.

A revolta política desatada na Líbia e outros países do Oriente Médio e norte da África não somente está levando ao aumento dos preços do petróleo, mas também, passou a complicar alguns negócios de carne do Uruguai. O frigorífico Oferan S.A. (Trinidad) enfrenta o problema de redirecionar quatro contêineres com um total de 100 toneladas de carne ovina que deveriam entrar no porto da Líbia, pois a empresa de transporte do navio se recusa a entrar devido ao conflito bélico.

As exportações de carne ovina expressa em peso com osso foram de 2.940 toneladas, 28,61% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 4.118 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, União Europeia (UE), Mercosul e China, concentrando 71% do total.

As exportações australianas de carne de cordeiro aumentaram 2% com relação ao mês de fevereiro de 2010, para 11.484 toneladas. O aumento foi registrado para a maioria dos principais mercados, de acordo com o Departamento de Agricultura, Pesca e Silvicultura.

A entrada de carne ovina uruguaia nos Estados Unidos, que deverá ocorrer durante esse primeiro semestre do ano, ajudará a valorizar a produção de cordeiros uruguaios, ainda que também seja um nicho para cortes de animais adultos.

Ao longo do período de outubro de 2010 a setembro de 2011, a organização Beef+Lamb New Zealand prevê uma redução na produção de ovinos e nas exportações de ovinos vivos da Nova Zelândia.

Em 2010, a tonelada de carne ovina uruguaia no mercado brasileiro se valorizou em mais de 70%. Sem parar com as compras e ainda importando um bom volume, o Brasil diminuiu o ritmo das importações para frear o aumento de preços. O país também possui um bom volume de carne estocada.

O volume de exportações de carne ovina aumentou 18% durante 2010 com relação a 2009. As 6.827 toneladas exportadas significaram retornos de US$ 32,5 milhões, 22,1% a mais que no ano anterior, informou o Ministério da Agricultura através da Oficina de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa).

No último mês de janeiro, o Brasil importou 0,58 mil toneladas de carne ovina uruguaia, queda de 48% frente a dezembro de 2010. Já as exportações de carne ovina chilena para o Brasil, apesar dos volumes mais baixos comparados ao Uruguai, cresceram 7% no mesmo período.

As exportações de carne ovina dos Estados Unidos (incluindo carne de cordeiro, carneiro e miúdos) no período de janeiro a dezembro de 2010 caíram 7% em volume, para 10.682 toneladas, com relação ao mesmo período do ano anterior (11.427 toneladas), enquanto o valor caiu 25%, para US$ 20,6 milhões, com relação aos US$ 27,38 milhões em 2009.

Um costume, já bastante arraigado nas cidades brasileiras, é o consumo de carne oriunda do abate clandestino. O hábito de presentear amigos com carne ovina da fazenda e de consumir esse tipo de carne em eventos festivos, o domínio da técnica de abate pelas populações rurais e a crença, entre os consumidores, de que a carne vinda diretamente do produtor é de melhor qualidade, têm favorecido o mercado informal e afetado a competitividade da cadeia produtiva da carne ovina no Brasil. Mas é bom lembrar que o abate clandestino é, muitas vezes, a única forma que os produtores têm para garantir o escoamento da produção e o abastecimento das cidades.

Em 2011, a indústria de carne ovina da Austrália deverá ter um ano caracterizado por uma melhora bem vinda nas condições climáticas, intenções de reconstrução, preços relativamente altos, ofertas mundiais limitadas e forte demanda, particularmente de mercados de exportação, de acordo com as últimas projeções feitas pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

O rebanho ovino, de adultos e cordeiros, dos Estados Unidos alcançou outro nível recorde baixo, de 5,53 milhões de cabeças, em 1 de janeiro de 2011 - queda de 2% com relação ao ano anterior, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Considerando que o rebanho ovino dos Estados Unidos está declinando desde 2006, com previsões limitadas de reconstrução, o Instituto Americano de Carne Ovina recentemente aprovou o programa chamado "2+2+2=rebuild", com o objetivo de aumentar o rebanho ovino do país.

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