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O valor das exportações totais de carnes do Uruguai entre 1 de janeiro e 10 de maio alcançou US$ 513 milhões, o que representa um aumento de 46,83% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do país. A carne ovina representa 5% do total das exportações.

O valor das exportações totais de carnes do Uruguai entre 1 de janeiro e 5 de abril alcançou US$ 358 milhões, o que representa um aumento de 37% com relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do país. A carne ovina representa 5% do total das exportações.

O zootecnista e consultor Walter Celani Jr. enviou um comentário para a enquete proposta pelo FarmPoint na semana passada: "Qual será o principal desafio para a ovinocultura brasileira em 2012?". Acesse e leia a carta na íntegra e participe deixando o seu comentário!

Apesar da pouca representatividade, o pesquisador Fernando Reis, da Embrapa Caprinos, enxerga condições favoráveis para o desenvolvimento da atividade. "Existe a vocação pecuária e pode-se perfeitamente criar bovinos e ovinos na mesma propriedade. O mercado de carne bovina está consolidado e expandindo as exportações, a carne ovina pode ir "a reboque" ou ainda preencher eventuais vazios deixados no mercado interno", afirmou.

Os abates de ovinos do Reino Unido caíram 18% no primeiro trimestre de 2010 comparado com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pesquisa de Mercado da Comissão de Desenvolvimento de Agricultura & Horticultura. Os números na Inglaterra e no País de Gales caíram 17%, para 2,1 milhões de cabeças, enquanto na Escócia também caíram 17%, para 322.000 cabeças, e na Irlanda do Norte 30%, para 78.000 cabeças.

Os abates de ovinos do Uruguai, no acumulado do ano, chegam a 553 mil cabeças, o que representa 23% a menos que no mesmo período de 2010 e o nível mais baixo dos últimos seis anos. Na composição dos abates, observa-se uma diminuição nos abates de ovelhas com relação ao ano passado: passaram de 285 mil cabeças (40%) para 185 mil cabeças esse ano (33%).

Os antigos tabus com relação à carne de ovinos e caprinos estão ficando para trás. O setor está organizado e procurando se qualificar, conseqüentemente a demanda cresceu. Em Pato Branco, o consumo médio por semana de ovinos e caprinos passou de aproximadamente oito para 20 animais. Na região de Cascavel, criadores informaram ao jornal O Paraná, que as vendas cresceram 50% desde o início do ano, em função do aumento do preço da carne bovina e suína.

Os criadores de ovinos do Brasil estão animados com a notícia de que o Uruguai - maior exportador dessa carne para o mercado brasileiro - está direcionando parte de sua produção para os Estados Unidos e o Canadá. Os planos uruguaios estariam sustentando as cotações alcançadas em São Paulo, de até R$ 5,00 por quilo de carneiro vivo ou R$ 10,00 por quilo de carcaça. Esses preços são referenciais para o Paraná.

Os Emirados Árabes querem carne ovina do Uruguai e a cadeia de carnes deste país está buscando garantir este mercado participando da Feira Gulfood, que acontece em Dubai e é a maior, mais consolidada e importante feira no setor alimentício do país.

Os Estados Unidos estão interessados pela carne ovina uruguaia e o Frigorífico San Jacinto pensa em manter presença no mercado durante todo o ano, exportando um contêiner a cada dois meses. O primeiro lote com cortes ovinos uruguaios, desossados e maturados aos Estados Unidos, composto de 854 quilos (80 caixas) foi liberado na semana passada e passou por todas as provas técnicas aplicadas pelos controles feitos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os excelentes preços para a lã não foram acompanhados por grandes volumes de produção. Foi registrada uma forte baixa no nível de abates, determinando volumes exportados de carne ovina 40% menores que no ano anterior. Da mesma forma, uma nova redução no rebanho ovino gerou um ajuste para baixo nos volumes de lã produzidos, resultando em volumes mínimos históricos para o setor. Dados preliminares da Direção de Controlador de Semoventes (Dicose) confirmam uma queda do rebanho de 9% para junho de 2010, resultando em 7,84 milhões de cabeças, 800 mil lanares a menos que no ano anterior.

Os indicadores de preços do mercado de cordeiro e carne ovina terão destaque no Simpósio Cadeia de Ovinocultura de Corte, que faz parte da programação do ZOOTEC 2009, que acontece entre os dias 18 e 22 de maio no Hotel Vacance, em Águas de Lindóia/SP. Promovido pela Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ) e realizado pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), o ZOOTEC 2009 tem como tema central a 'Visão Estratégica de Cadeias do Agronegócio'.

Os números de ovinos continuam caindo nos Estados Unidos, maior mercado de exportação de carne de cordeiro da Austrália, de acordo com uma revisão feita em setembro pelo Rabobank. A revisão disse que o rebanho norte-americano caiu pelo quinto ano consecutivo para pouco menos de 7 milhões de cabeças. Isso deverá resultar em um aumento na demanda por importações australianas e neozelandesas em 2011.

Os presidentes do Uruguai e do México, Tabaré Vázquez e Felipe Calderón, assinaram o acordo que conclui as limitações jurídicas para a venda de carne ovina sem osso ao México. Segundo porta-vozes da Chancelaria, faltam resolver os aspectos práticos para tornar o convênio operacional.

Os produtores de cordeiro do País de Gales, no Reino Unido, e da Nova Zelândia, concordaram em se reunir com mais freqüência para evitar a destruição de suas indústrias. Segundo o site MeatNews.com, a decisão seguiu recentes fortes quedas nos preços ao produtor de cordeiros nos dois países.

Os produtores neozelandeses não são os únicos produtores de cordeiro que estão enfrentando dificuldades. Os produtores de ovinos norte-americanos tiveram uma queda de 40% nos preços dos cordeiros com os valores agora ficando onde estavam há décadas, disse o representante do Beef+Lamb na América do Norte, Andrew Burt.

Os serviços sanitários uruguaios já enviaram à União Européia (UE) o dossiê com a documentação necessária para começar a negociar a entrada de carne ovina com osso a este mercado. Até hoje, a UE é um dos principais compradores de carne ovina - o outro é o Brasil -, mas o produto uruguaio só é enviado desossado e maturado, requisito imposto pelos europeus para se proteger contra a entrada do vírus da febre aftosa.

Os últimos dados mostram que os envios de carne de cordeiro em 2009 do País de Gales para a China foram de 109 milhões de libras esterlinas (US$ 166,06 milhões). Do começo das vendas em 2009, as exportações de carne ovina da marca Welsh Lamb, para a China passaram de zero para mais de 312 toneladas no valor de quase 500 mil libras esterlinas (US$ 761,74 mil) em apenas poucos meses.

Ovinocultores esperam fechar bons negócios a partir dessa semana, quando se intensifica a temporada de leilões e feiras de verão no Rio Grande do Sul, apesar do indicativo de preços inferiores aos de 2008. A expectativa tem como referência os dois primeiros remates do circuito, em Cachoeira do Sul e Rio Pardo, quando houve a venda total dos animais, apesar das médias mais baixas.

O deputado acredita que em dois anos de implantação de um novo programa o rebanho ovino gaúcho será triplicado. Segundo informações da assessoria de imprensa do parlamentar, Pratini comprometeu-se em apresentar este projeto às indústrias que se interessam em investir no mercado de carne ovinas.

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