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A produção de carne ovina e caprina na (UE) em médio prazo deverá ter uma queda gradual de acordo com a situação dos últimos anos e com o impacto do desacoplamento parcial das ajudas comunitárias ao setor ovino e caprino, isto é, os produtores não serão mais incentivados a produzir para terem acesso aos subsídios - na maior parte dos países produtores, de acordo com estimativas do relatório sobre as perspectivas dos mercados agrários de 2007 a 2014 realizado pela Comissão Européia.

A produção de carne ovina e caprina nos 27 países membros da União Européia (UE) caiu 3% em 2007 com relação a 2006. A redução foi especialmente marcada na carne de caprino (-6,7%), sendo menor na de cordeiro (-2,6%), de acordo com os últimos dados do Eurostat.

A produção de carne ovina é uma atividade que vem se desenvolvendo gradativamente no país, mudando o foco e crescendo em regiões onde antes a ovinocultura era insignificante, viabilizando sistemas de produção animal em pequenas propriedades e tornando-se mais uma alternativa de investimento no meio agropecuário.

A produção de carne ovina na União Européia (UE) em 2007 refletiu a tendência de decréscimo do rebanho ovino combinado com os efeitos do recente desacoplamento dos subsídios às ovelhas premium - o desacoplamento determina que as ajudas diretas passam a ser independentes dos volumes de produção; isto é, os produtores não serão mais incentivados a produzir para terem acesso aos subsídios -, levando a um decréscimo de 1,1% (para 1,094 milhão de toneladas).

A produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 5,806 milhões de quilos, caiu em 15% com relação a fevereiro de 2008. Os abates de ovinos totalizaram 180.100 cabeças, 15% a menos do que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 64,41 quilos, sem mudanças com relação ao ano anterior.

A produção de lã da Austrália deverá cair 6% em 2007-08, com o número de ovinos caindo após vários anos de seca. As melhores condições climáticas durante o final de 2007 e começo de 2008 têm, entretanto, aumentado a disponibilidade e a qualidade dos alimentos animais, com os pesos dos lotes de lãs a cada tosquia aumentando mais do que o esperado, de acordo com dados do Australian Wool Innovation (AWI) publicados pelo Meat and Livestock Australia (MLA).

A produção de ovinos e caprinos da União Européia (UE) corre perigo devido às dificuldades pelas quais passam os produtores por causa dos altos custos dos alimentos animais e da falta de interesse entre os jovens por esta atividade, segundo um estudo apresentado nesta semana no Parlamento Europeu.

A produção de ovinos tem um futuro brilhante em curto e longo prazo, disse o presidente do English Beef and Lamb Executive (EBLEX), John Cross. Segundo ele, apesar da recessão, os valores no varejo do Reino Unido estão aumentando. "Os preços agora são os mais altos dos últimos 12 meses".

A produção líquida de carne de ovinos e caprinos da União Europeia (UE) reduzirá 2,4% em 2012, para 847.000 toneladas, enquanto que em 2011, ficará em 868.000 toneladas (-0,8% com relação a 2010), segundo as últimas previsões da Comissão Europeia. Os dados mostram que a UE importará 245.000 toneladas de carne ovina e caprina em 2012, 13,9% a mais que em 2011, quando as compras alcançarão 215.000 toneladas.

A produção mundial de carne ovina alcançará, em 2012, 13,6 milhões de toneladas, o que representará um crescimento de 0,9% com relação ao ano anterior, de acordo com as previsões da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

A produção ovina na região da Patagônia, na Argentina, cujo epicentro é a Província de Santa Cruz, está passando por uma severa crise provocada pela seca registrada na região e que se agrava pela forte queda nos preços internacionais da lã e pelo aumento nos custos de produção da atividade.

Quando trabalhamos com alimentação animal, precisamos ter a consciência de que quanto maior a variedade de matéria-prima tivermos à disposição, mais simples será de consorciamos o balanço nutricional da dieta, os ganhos efetivos dos animais e a rentabilidade do sistema de produção.

A produção total de bovinos, suínos e ovinos nos EUA em 2010 foi de 32,84 milhões de toneladas, queda de 1% em relação ao ano de 2009. A produção de suínos em 2010 diminuiu 3%, a de ovinos teve queda de 4% e a de bovinos, 1% no mesmo período.

A produção total de carnes do Reino Unido caiu em 2%, para 3,4 milhões de toneladas em 2008 com relação à produção de 3,5 milhões de toneladas em 2007, de acordo com os últimos dados produzidos pelo Departamento de Meio-Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do Reino Unido (Department for Environment, Food and Rural Affairs - Defra). Dentre todas as categorias, somente as de carne de cordeiro e carneiro, além da carne suína, apresentaram um aumento, mas muito pequeno.

De acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de carne de cordeiro e de carneiro, de 6,03 milhões de quilos, aumentou levemente com relação a agosto de 2008. Os abates de ovinos totalizaram 202.900 cabeças, 1% a mais que no ano anterior. O peso vivo médio foi de 59,87 quilos, sem mudanças com relação a agosto do ano anterior.

A Província argentina de Río Negro junto com as outras províncias patagônicas darão continuidade a Lei Nacional No 25422 de Recuperação da Pecuária Ovina, segundo decisão de reunião na cidade de Buenos Aires pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA) da Argentina. A reunião foi feita para analisar com os representantes das diferentes províncias (Tierra del Fuego, Santa Cruz, Chubut, Río Negro e Neuquén) as estratégias existentes destinadas à política ovina para a Patagônia.

A província de Buenos Aires, através de seu Ministério de Assuntos Agrários, impulsionará uma cota exportável de carne ovina sem osso através de um plano estratégico que promove o investimento na indústria de carnes.

Segundo o superintendente do mercado interno do frigorífico, Armando Brasil Salis, a premiação é um incentivo aos ovinocultores do programa. "A demanda pela carne de cordeiro de qualidade é crescente no país. E os ganhos do produtor, que já são diferenciados pelo programa, devem aumentar conforme o volume de produção", afirmou.

A qualidade, o respeito pelo bem-estar animal e a possibilidade de produzir carcaças mais pesadas são oportunidades que a carne ovina uruguaia deverá aproveitar para ganhar mercados. "O Uruguai tem uma grande quantidade de oportunidades no mundo da carne ovina, mas terá que fazer ajustes para cumprir com a definição de produtos demandados", disse o pesquisador uruguaio que participou do "Fórum Internacional sobre Carne Ovina", para produtores e indústria, Fabio Montossi.

A queda do rebanho ovino da Argentina, consequência das fortes secas e nevadas que têm afetado o país, é a principal causa do desestímulo dessa importante atividade da economia argentina. Dentro desse cenário, a aprovação do projeto de lei que contemple uma maior disponibilidade de fundos para impulsionar o desenvolvimento da atividade ovina é imprescindível.

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